Ela sempre esteve por perto, desde pequena. Sempre foi assim, não tem jeito. Apesar dos sete longos anos que nos separam, aparentemente, não há diferença alguma. Às vezes, na verdade, chego a pensar que ela é a mais velha da relação e que eu continuo sendo a criança que precisa levar umas broncas de vez em quando.
Gosto de ouvi-la falar, de ouvir seus conselhos, de entender seu universo paralelo. E isso envolve um monte de coisa: respeito mútuo, amor, admiração, orgulho... Nunca entendi muito bem essa ligação toda. Aliás, a cada dia que passa, me pergunto ainda mais o que há nessa mistura toda e continuo sem respostas.
Ela se foi mais uma vez... ainda bem que por tempo determinado. São só três meses, eu sei, mas são meses de mudanças, ao menos para mim: términos de ciclos, início de ano, de vida nova, de novos objetivos e afins. Mas o fato é que, não importa a distância entre nós, nem o tempo em que as coisas aconteçam, importa mesmo é que sempre estaremos por perto, ainda que em pensamento.
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