Sunday, November 29, 2009

E os dias passam...

Num dia você acha que gosta tanto de uma pessoa que não pode suportar a sua ausência ou o seu jeito de sumir e reaparecer com os diálogos mais sarcásticos da sua vida.

No outro, você diz todas as verdades que estavam entaladas há tempos e que você achava que jamais teria coragem suficiente pra deixar tudo sair.

Depois disso, você "pseudo-some" e percebe que essa pessoa, na verdade, já teve lá o seu significado na sua vida, mas que passou... agora é só mais uma pessoa.

E, num terceiro dia, você percebe que a vida é tão bizarra quanto inexplicável, a ponto de aparecerem outras pessoas no seu caminho que, até então, você mal sabia o nome, fazendo com que o antes desconhecido se torne numa incrível e deliciosa descoberta.

Friday, November 20, 2009

About meeting new people


Eu sou uma pessoa que esconde a timidez com a máscara do extrovertimento e da simpatia em excesso. Adoro conversar com as pessoas. Pessoas de todas as formas e idades. Gosto de ouvir histórias e me interesso em saber o que as pessoas por aí andam pensando. Estou sempre em cima do muro com relação às minhas próprias opiniões e, por muitas vezes, não as emito para evitar discussões. Sim, porque odeio ficar discutindo certos tipos de coisa. Mas, enfim, gosto de ouvir as opiniões alheias e depois ficar pensando no que elas me trouxeram de novo e no que eu posso aproveitar para as minhas próprias visões de mundo, acrescentando, mexendo, remodelando.

Ontem, no entanto, eu "re-conheci" uma pessoa que, para mim, era totalmente estranha. "Re-conheci", pois era uma pessoa que eu conhecia apenas de oi e tchau e, no máximo, numa pequena troca de e-mails sobre coisas alheias que não sobre mim ou ele e mais nada. Não sabia o que fazia - apesar de ter o seu cartão de visitas - como era, o que pensava e muito menos como agia. Claro que continuo não sabendo grande parte dessas coisas, afinal, não se conhece uma pessoa numa única noite, mas, por outro lado, me surpreendi demais ao perceber que ele não era exatamente nada do que eu imaginava. Sabe aquela pessoa séria que você vê passar e pensa até que talvez venha a ser um pouco snobish? Pois é... eu me enganei (mais uma vez). E, pra dizer a verdade, fiquei feliz em ter me enganado, afinal, conheci uma pessoa encantadora, interessante e muito inteligente (muuuuuito mais do que eu, pelo menos) e que me acrescentou demais em apenas algumas horinhas de conversa...

Com esse encontro, acabei percebendo que minha teoria de que é impossível conhecer uma pessoa realmente interessante hoje em dia foi por água abaixo! Ainda bem! =)

Thursday, November 12, 2009

Being turned off

Nessa onda de apagão, quem andou sofrendo um apagão mental fui eu. Não consegui mais escrever tudo que pensava, pois estava totalmente imersa em pensamentos tristes e sem graça. Parei, pensei melhor e vi que era bom silenciar por um tempo, mas o tempo passou e as coisas andaram se agitando um pouco e, ao que parece, agora estou voltando!
'Vamo que vamo'

Idiot


Monday, November 02, 2009

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Das outras vezes não pareceu doer tanto. Dessa vez, o buraco parece estar crescendo a cada dia. A vontade de ficar dentro de casa pra sempre, sem sair pra tomar um solzinho se quer, cresceu de novo. As desculpas mais esfarrapadas possíveis para se fechar do mundo inteiro começaram a ser proferidas novamente. Outra vontade recorrente é a de chorar sem parar, sem motivos aparentes. Mas não tenho me entregado ao choro.

O monstruoso vazio se instalou... sem aviso prévio. Na verdade, com um pouco de aviso, mas não imaginava que as proporções que tomaria seriam desse porte. Parece um buraco negro que se dilata a cada minuto. Sem forças para explicar e sem vontade alguma de conversar sobre isso com alguém. Não gosto nem de pensar em conversar com as pessoas. Sinto a frieza no olhar morto e sem vida. Sinto a frieza no coração ao mesmo tempo que quero colo. Um colo que não peça explicações, que não indague, que não fale, pois não há nada que se falar no momento.