Wednesday, June 27, 2007

* Monólogos internos beirando os externos *



Será que você não pode tirar a máscara só um pouquinho? Deixa eu te ver, vai. Não custa nada. Queria saber como você é, o que você pensa de verdade sobre os assuntos mais banais. Só um pouquinho. Juro que não vai doer. Vai ser legal, você vai ver. Ah, olha como você é... lá vem com toda a pose novamente. Não quero pose de homem forte e maduro, pelo contrário, quero descobrir a criança que está ai dentro. Aquela que quer brincar, que quer fazer palhaçadas, se divertir, sem compromisso algum. Quero ver quem está por trás desse sorriso, muitas vezes irônico, que aparece no seu rosto. Ai, como você é chato. E certinho demais. E olha que eu também sou certa e, para alguns, até demais demais demais, mas você, pelo amor, ganha de mil a zero. O que custa responder pra mim com míseras duas linhazinhas, pelo menos?! Ou com três, quatro, vai... nem que fosse só pra tomar um café na esquina... bem, você jamais faria isso. Não... não teria coragem, né? Na hora do “vamo ver” é mais fácil não ver nada. É estranho, pois você fala besteira toda hora e quando eu estou disposta... ah, deixa pra lá! Eu sei que não é fácil. Pra mim, na verdade, é complicado até demais, mas achei que pra você fosse mais, assim, como posso dizer? descomplicado... hehehe (risadas de nervosismo). Ok... melhor desistir, né? Desistindo do começo é menos doloroso... afinal, vou ficar mais um tempo sem te ver. Bom, boa viagem pra onde quer que você vá. Espero que nem lembre que eu exista (mentira, espero que lembre sim... e me mande um e-mail bem fofinho perguntando se estou bem, etc e tal). E sei lá.. a gente se vê por aí (droga... queria te ver por aqui... uuurgh). Ai se eu tivesse mais cara-de-pau e menos vergonha, viu?!?!?
Impaciência, Ansiedade...

Friday, June 22, 2007

* C'est fini *

"An' the deeper the love
The stronger the emotion
An' the stronger the love
Deeper the devotion"
(The deeper the love - Whitesnake)

Dois anos. Em dois longos anos muita coisa mudou: meu modo de ver a vida, meu jeito de vivê-la, as minhas vontades e meus anseios, meus amores e desamores... enfim, muita coisa mudou.
Naquele 22 foram muitas as lágrimas derramadas. A distância se tornou ainda maior. O que era separado por um mar, parecia ser separado por um mundo inteiro. Foi como um soco na barriga que tira o seu fôlego e você demora a recuperar. Uma dor inexplicável, uma falta de ar para respirar. Doía no fundo, profundamente. Não tinha forças para indagar, não queria entender. As fotos demoraram ainda para sumir da parede. Os inúmeros e-mails demorados para ser excluídos. Sem nada poder fazer, sem nada poder explicar, foi simplesmente assim, pelo computador. Algo tão virtual que não tinha como ser engolido. Virtual em todos os sentidos da palavra e, por isso, tão complicado de entender. Tão diferente de tudo, tão seco.
Uma ferida que ficou aberta em meio ao abismo de sentimentos. Parecia que tinham posto o dedinho com uma unha comprida e suja, cheia de micróbios dentro da imensa ferida que ali tinha se formado. E cutucaram e mexeram e abriram ainda mais. Doía em cada pedaço, em cada tecido. Não tinham lágrimas para chorar o que eu estava sentindo. Parecia que tinham arrancado um pedaço de mim...
Motivos? Até hoje não sei. Explico como posso explicar, até onde minha imaginação chega, mas nunca consegui entender o que se passou realmente. Até hoje, muitas vezes, ainda paro e olho para trás me perguntando aonde foi que eu errei e, antigamente, acreditava de verdade que EU é que tinha errado. Errado por ter amado demais, por ter chorado demais, por ter sofrido demais, por ter cobrado demais.. mas hoje vejo que não, não tenho 100% de culpa nisso tudo. Cadê a outra metade da responsabilidade para que o relacionamento dê certo?! Desta forma, criei teorias para explicar aos outros o porquê não deu certo. Teorias, muitas vezes, com boas fundamentações que até convenciam a mim mesma de certos fatos e, outras vezes, nem passando perto disso, apenas nas bases da emoção propriamente dita.
Foram dois anos de tentar explicar e entender sem conseguir. Foram dois anos de luta contra sentimentos diversos que me atingiam a todo momento. Momentos de amor, ódio, tristeza, saudade, solidão... mas, tudo passou e, quando olho para trás, vejo muito crescimento, muita coisa boa vivida e muitos momentos ruins também, mas que passaram... passaram com o tempo, com o vento, com a vida.
Olho para trás e tenho certeza de que amei com todo meu sentimento uma pessoa linda que eu conheci, mas que ficou para trás, pois amei aquela pessoa e não a outra em que ela se tornou no processo natural de crescimento. Amei aquele que me deu amor, carinho, respeito... que me tratou bem, que soube olhar nos meus olhos, que soube ser exatamente o que eu procurava e não sabia ao certo que tinha achado. Aquele com quem fiz planos, brinquei e chorei junto e por que esperei, esperei, esperei sem cessar... sempre com esperança, sempre com brilho nos olhos...
Morri de saudade, de angústia, de medo, mas o bom é que passou. Junto com os dois anos, as dores passaram e me conheci mais. Percebi que há outras Fernandas e outras Cristinas bem aqui dentro de mim... que suportam coisas que jamais imaginariam e passam por provações a todo momento... que olham para a vida e percebem que há mais para ser vivido que um grande amor. Anseiam mais, querem mais, e, se pudessem, mostrariam mais as pessoas que é lindo amar, independentemente de tantos entraves que aparecem no decorrer da vida. Que é lindo sentir e viver e abraçar e sonhar... que é lindo ter alguém ali que sente a mesma coisa, no mesmo nível, da mesma foram. Que sonha, que brinca, que ama, que espera, que sente falta a cada quilômetro longe.
O que restou desses dois anos foi muito carinho, uma enorme distância e grandes descobertas: descobri, realmente, que não preciso de outrém para ser feliz, pois minha felicidade mora bem aqui, no meu coração e que sou mais forte do que eu mesma imaginava... descobri meus novos caminhos, novas pessoas, novos amigos, novos amores e novos inimigos... descobri o que é ser ainda mais verdadeira com os outros e, acima de tudo, comigo mesma.
“but I’ve made up my mind... I ain’t wasting no more time... here I go again..” (Here I go again – Whitesnake)

Tuesday, June 19, 2007

* Meu infinito particular *


"Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante"
(Infinito particular - Marisa Monte)

Oh, my God! What’s going on? I’m trembling just because a little message?! How come?! This is very strange... I’m not used to this kind of reaction. Actually I’m, but I’m way too afraid and ashamed to admit it. It’s terrible to expose myself to this level. But on the other hand, if I don’t do things this way, I’ll never get anywhere. This is how I feel. If I don’t take risks, how am I going to know if it was or wasn’t the best thing to do? Maybe I should be braver in relation to my feelings. Maybe I’m just protecting myself of the past and forgetting to feel the brise on my face and experience that as it shoud be experienced.

It’s funny to see how things are and how I’m myself. If you know me, you probably are thinking by now that I’m going crazy, but I’m not. I show people a different person than the one I’m seeing right now. I show that I’m strong and funny and always extroverted... but on the inside, things are a little bit different. I’m so ashamed of showing feelings. I feel like my face is burning all the time. And I shake (not like a Polaroid picture), but I do shake a lot. I would like to build a hole so I could get inside. How come? How does Cristina do to hide her feelings like that? But, at the same time, I don’t hide... I show them, but in my own way. Getting a bit confused between me and me again... I just think that people will never understand my way. For my friends, for example, it’s easy to show what I feel. I just hug them as many times as I want and I also say “I love you” for the ones that I really care about, but when it comes to a person from the opposite sex for whom I share some feelings, I feel utterly insecure, wanting that the person just finds out things by himself, without giving any chance to my feelings come up. Strange... I don’t know how am I supposed to change all of this. I don’t even know if I have the guts to begin all the way again... I’m just to afraid of admitting that sometimes it’s possible to fail and nothing bad will happen, it’s just a negative answer received from others.

Tuesday, June 12, 2007

* Love is what I got *


“Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for...”

(Marisa Monte – Vilarejo)

Uma caixa de bombons, um cartão, uma rosa. Não é necessário muito para se fazer qualquer mulher feliz. Um sorriso, um gesto de carinho, um abraço apertado.
Hoje, chegando ao trabalho, flores vermelhas desfilavam pelas ruas... umas indo, outras vindo. Parece que os olhos das pessoas brilham mais em certas datas. Claro que tem aquele lado comercial assim como no natal, carnaval, dia das crianças, pais, mães, tias, avós e assim por diante, mas, como qualquer outra pessoa, não se pode negar que sempre se espera alguma coisa de alguém especial. Como eu já disse, não precisa de muito... na verdade, às vezes, precisa-se de muito pouco. Apenas alguém para compartilhar a alegria de mais um dia ou para abraçar, apertar, beijar e ficar junto não fazendo nada. Apenas alguém que entenda, que te olhe com ternura e que queira compartilhar suas coisas com você. Apenas alguém...
Hoje acordei mais apaixonada...

Friday, June 08, 2007

* Eu quero *


“Não quero acreditar que vou gastar desse modo a vida
Olhar pro sol só ver janela e cortina
No meu coração fiz um lar...”
(No Recreio – Cássia Eller)
De repente a surpresa... o impossível, o inalcançável. Está tão longe e, ao mesmo tempo, tão perto. Acabo me sentindo pequena diante de um gigante. Não, não posso fazer nada, aliás, não sei como lidar com o novo. Não sei o que dizer ou como agir. Não sei nem mesmo o que pensar. Dá vergonha, frio na barriga, medo de rejeição. Por outro lado, dá vontade de falar o que não deve, agir diferente, abrir novos caminhos, saber mais e mais.... emoções novas. Sensações antigas com caras e formas diversas... me perdi em algum lugar novo. Não sei, não há como saber. Quero falar, mas não sei bem ao certo o que dizer. Complicado... ou será que sou eu que complico? Ou será que uma vez tendo passado por tantas coisas ruins o medo continua a existir e resistir às novas tentações? Queria jogar o medo e a insegurança pela janela e abrir a próxima porta que espera por ser aberta. Queria ser mais forte, menos medrosa. Mais Fernanda, menos Cristina.

Saturday, June 02, 2007

* Sexual Healing *

oh baby now lets get down tonight *baby i'm hot just like a oven *and i need your lovin *baby i can't hold it much longer *cuz it's getting stronger and stronger *and when i get that feelin, i got to have sexual healing *it makes me feel so fine *it helps to releave my mind *sexual healing is good for me *sexual healing is something thats good for me *whenever these blue tear drops are falling *and my emotional stability is leaving me *there is somethin i can do *i can get on the telephone and call you up baby *darling i know you'll be there to relieve me *all love you bring to me will free me *and if you don't know the things your dealing *i can tell you darling that it's sexual healing *get up get up get up *lets make love tonight *wake up wake up wake up *cuz you do it right *heal me my darlin(x4) *baby i got sick this morning *oh a sea was stormin up inside of me *baby i think im capasizin all the ways im risin *and when i get that feeling i got to have sexual healing *sexual healing *it makes me feel so fine(such a rush) *it helps to releave my mind oh its good for us *sexual healing is good for me *sexual healing now is something thats good for me *and its good for us *and its so good to me my baby whoa *just grab a hold and take control of my body and mind *soon we'll be makin love honney won't we be doing fine *you're my medicine open up and let me in *darling your so great i cant wait for you to operate *heal me my darling, heal me my darling...