Monday, January 29, 2007

* Comodismo e Conformismo *


"Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem...”
(Senhas – Adriana Calcanhoto)


Sabe aquela poltrona super confortável que você senta e esquece da vida por alguns bons momentos? E, uma vez sentada nela, você não tem mais vontade de fazer nada, somente ver a vida passar... Nem mesmo se o mundo lá fora desabar você se preocupa, afinal você já está bem e conformado com a sua condição de ficar ali por um tempo ilimitado.

Ou, por outro lado, você senta numa cadeira dura e velha que não tem graça alguma e, mesmo assim, você não faz força ou questão nenhuma de mudar de lugar. Você muda de posição “n” vezes, mas não tem a capacidade de se levantar e ir procurar um lugar melhor pra se acomodar.

Comodismo... É péssimo você se acomodar com uma situação a qual você não gosta de estar inserido ou que não te dá prazer algum ou que te dá prazer e você até gosta, mas ainda está faltando um algo mais...

Conformismo... É terrível você apenas se conformar com as coisas porque sua condição é essa ou porque não tem forças, coragem ou guts para reverter tudo isso.

Eu já fiz parte do “time” dos conformados e acomodados por um bom tempo. Aliás, talvez ainda faça, mas tento incessantemente deixar isso de lado. Saía quando minha vontade era de ficar em casa. Ia trabalhar em lugares que não me davam valor e acabava indo sem o menor prazer quando, na verdade, queria ficar assistindo Sessão da Tarde com as pernas pra cima sem pensar em absolutamente nada. Abraçava as pessoas quando, na verdade, queria ser abraçada, acolhida. Sempre passava toda a segurança possível e imaginável para aqueles que estavam ao meu redor. Sempre disposta a ouvir, alegre a falar e pronta para fazer qualquer coisa para alegrar o outro seja através de uma piada ou de um ombro amigo. Adiantou alguma coisa? Nada! Alguém deu algum valor?! Nãããããoooo!!!

É cômodo para as pessoas terem alguém ao seu lado que é sempre certinha, que nunca vai “sair da linha”, que não vai te trair, que não vai querer te magoar, que não vai te pôr um par de chifres, que não vai olhar para o lado na sua ausência, que não vai plantar a dúvida no seu coração, que não quer outra pessoa a não ser você... e a tal pessoa que faz tudo isso acha que vai ser “reconhecida” de alguma forma ou que ela possa vir a ganhar uma espécie de “prêmio Nobel aa sinceridade e da honestidade”. Tudo bull shit!

É cômodo também para as pessoas terem aquilo que elas querem na hora que elas querem. É assim, fácil! “Eu quero”, “Eu desejo”, “Eu almejo”, então terei agora! Como se a pessoa tivesse uma varinha de condão ou um amigo gênio que mora na lâmpada e lhe concedesse três preciosos desejos! “Ah, eu quero uma nova bicicleta!” ou “Quero uma casa nova!” ou ainda “Quero ficar com essa, aquela e aquela outra também”... e aí, as pessoas se acomodam, achando que podem ter tudo na hora que elas querem. Mas as coisas não são bem assim. Todos os envolvidos no comodismo de alguns sofrem de alguma forma, afinal, somos seres humanos e temos algum sentimento dentro de nós ainda que o racionalismo tente (ou tenha que?) falar mais alto. Os sentimentos são assim... para serem sentidos e não explicados. Para serem explicitados e não compreendidos. Podem ser sentimentos bons ou ruins, mas a gente simplesmente sente!

Por outro lado, em alguns casos, realmente essas pessoas conseguem tudo que querem e, de repente, com o mesmo passe de mágica, percebem que não são felizes com tudo aquilo que desejaram e tiveram logo de uma vez. Mesmo assim, não querem reverter o quadro, pois é muito mais cômodo você ter aquilo que sempre tem a procurar um outro lugar, uma outra pessoa, um outro horizonte.

É triste sim viver no comodismo de alguns e não eu não me conformo com essas atitudes. Como você pode viver assim? Sem prazer, sem viver... sem vontade, nem anseio? Impossível! Só pode ser uma grande mentira que alguém me contou um dia e eu acreditei durante um certo tempo! Talvez esse seu comodismo não seja tão ruim como você diz ser, não é mesmo? A gente sempre “pinta” as coisas de diversas cores de acordo com quem nos ouve. Você pintou tudo tão terrivelmente preto e branco e eu sempre acreditei... puff!!! I was so naive again!!!

É muito fácil se acomodar com as coisas. Pensa bem: você ganha bem, tem uma família ótima, o “amor da sua vida” ao seu lado, viaja para a praia nos finais de semana, aproveita as férias num belo resort em qualquer lugar do mundo afora. Quer mais? Talvez sim, talvez não... Mas você não está feliz. Você se pergunta, então, o porquê que não está feliz por dentro, sendo que você tem tudo que mais almejou na vida.

Ou ainda, uma outra situação: o sujeito encontra uma pessoa que dá todo amor e todo carinho que ele precisa. Aliás, amor até demais. A pessoa fecha os olhos para tudo que o sujeito faz... ele pisa, ele machuca com as palavras, ele mata por dentro, ele a trai com as ações, as falas, os gestos, os sentimentos e até mesmo com outras mulheres, mesmo assim, a pessoa insiste em fingir que é feliz, pois ela mesma não quer enxergar a nova realidade tão clara sendo esfregada na ponta do seu nariz. Interessante esse comodismo de mãos dadas com o conformismo... criamos a realidade que queremos pra nós mesmos dentro das nossas cabeças.

Desculpa, mas eu não concordo e não me conformo com isso tudo mais... Chega!

PS: Medo também faz parte da mudança!

Friday, January 26, 2007

* Finally *

"I don't care if Monday's blue
Tuesday's grey and Wednesday too
Thursday I don't care about you
it's Friday I'm in love"
(Friday I'm in love - The Cure)


Finally Friday! Vontade de pular, de sair correndo, de viajar, de gritar, de beijar, de abraçar, de apertar...
Vontade de ver os amigos, os amores, a praia, o mar...
Vontade de mostrar a língua, de (continuar a) ser sapeca, de bagunçar, de fazer bolinhas de sabão....
Ufa! I'm so glad it's Friday!!!

Thursday, January 25, 2007

* Domingos *


"Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontecer
Como um dia de Domingo..."
(Um dia de Domingo - Tim Maia)

Domingos podem ser completamente entediantes ou inteiramente peculiares.

Este último Domingo foi muito engraçado. Acordei cedo com a Fabi e todos os nossos planos foram logo por água abaixo. Havíamos planejado de ir até a USP e eu então ensinaria minha principiante no volante a dirigir.... claaaaaaro que ia chover! Acordar cedo, em pleno Domingo e ainda ensinar minha irmã do meio a dirigir?! Só poderia vir chuva. Mesmo assim, não desisti de acordar cedo e eu, a Fabi e o papai acabamos indo à nonna só para fazer uma visitinha e levar algumas frutinhas. Fazia muito tempo que eu não ia até a casa da nonna. Aliás, deixa eu explicar, a nonna é minha “avozinha” italiana que tem 84 anos. É aquela que quando você chega ela mal espera você completar o seu "O-i" para já enfiar uma coxinha na sua boca e dizer que você está magrinha. Coisas de vó italiana! E, para ela, eu sempre estou magrinha... mas é algo óbvio, pois ela sempre me compara com a minhas irmãs que têm, de fato, belas e grossas coxas... bem maiores que as minhas. E eu? Sempre fui magrinha e quando passava alguns tempos na casa da nonna eu sempre voltava com "alguns" kilinhos a mais e o médico já se apressava em afirmar: “Já sei, foi passar as férias na casa da nonna”. Também, o que ele queria?! Um belo café da manhã, depois o almoço de macarronada, bife, salada, braciola. À tarde, um “lanchinho”, depois a janta com mais sopa de macarrão, carne, salada, pão e ainda um "leitinho" ou o famoso "letucho" antes de dormir. Será que alguém engorda assim?! Imagina...

Mas, enfim, fomos até a nonna e confesso que ri muito com ela! Você não imagina como pode ser engraçada a sua conversa com a sua avó que fala italiano, dialeto e português tudo misturado... e o que ela não lembra, afinal são 84 anos, ela inventa! Interessantíssimo! O mais legal é você falar palavrões em Italiano... ela se diverte! E é uma risada tão gostosa, quase que de uma criança! É interessante, pois ela mal lembra meu nome (deixe-me explicar: primeiro ela me chama com todos os nomes de todas as netas por ordem de idade: Vânia, Sandra, Patrícia, FERNANDA!), mas ela sempre lembra de coisas ou pessoas que não seriam tão necessárias assim na conversa. Ela também fica apavorada quando eu digo que não vou me casar, que vou ficar solteira pra sempre... ela tem sempre a “saída”: devemos ir pra Itália e lá sim encontrarei o grande amor da minha vida, pois os “italianos são carinhosos, gentis, lindos, enfim, homens maravilhosos”. Devo confessar que me divirto de verdade com ela! Uma certa vez eu levei um namorado na casa dela e comecei a brincar dizendo que ensinaria a ele um pouco de Italiano... ela se divertiu tanto, pois eu só falava besteiras e ela me batia para não ensinar isso ou aquilo a ele, mas, ao mesmo tempo, ela ria uma risada gostosa, com uma ingenuidade que só os mais velhos e mais sábios podem ter a certa altura da vida.

O nonno, por sua vez, fica lá no cantinho dele com suas eternas palavras cruzadas. O mais legal é que elas são eternas mesmo, uma vez que ele faz a lápis para depois de um tempo apagá-las e refazê-las pela vigésima vez.

A tia Rô também tem sua parte importante na casa. Aliás, é uma das mais importantes até mesmo porque ela fica atrás do nonno vendo o modo com que ele lava as roupas e as deixa praticamente engomadas de tanto sabão e amaciante – que, aliás, de nada adianta no caso dele – que ele faz questão de pôr. E, ao mesmo tempo, fica com a importante tarefa de cuidar da nonna 24 horas por dia...

Apesar de não ir muito até lá, mesmo sendo do “ladinho” da minha casa, sinto uma falta enorme daquela que um dia já foi minha casa também e que tantas vésperas de natais me acolheu enquanto minha mãe trabalhava na loja. Sinto falta de deitar no sofá da nonna e ficar assistindo Sessão da Tarde sem nenhum compromisso, enquanto a própria nonna ficava fazendo seus intermináveis crochês. Ou de quando eu e o Otavinho dormíamos lá e aprontávamos na vila... jogava bola, tentava andar de skate, patins, bicicleta... Ou até mesmo do macarrão da nonna (o melhor que já comi em toda minha vida, seguramente!) e, claro... sinto falta dos Domingos em que a família toda se reunia e não havia espaço para todos à mesa... netos na sala, na cozinha, filhos e mais velhos à mesa principal... bons tempos! Bons Domingos...

Saturday, January 20, 2007

* Demais *


"Por isso eu corro demais
Sofro demais
Corro demais só pra te ver"
(Por isso eu corro demais - Roberto Carlos)

Sou certinha demais
Penso demais
Sofro demais
Choro demais
Falo demais
Rio demais
Corro demais
Sou emotiva demais
Sou carinhosa demais
Sou curiosa demais
Paciente demais
Ciumenta demais
Prestativa demais
Amorosa demais
Cuidadosa demais
Apaixonada demais
Amada demais
Sinto saudade demais...

Tuesday, January 16, 2007

* Antíteses *



“Tudo é uma questão de manter
A mente quieta,
A espinha ereta
E o coração tranqüilo”
(Coração tranqüilo – Walter Franco)

Engraçado como as coisas são... num mesmo dia uma grande mistura de emoções e sensações. Estou extremamente feliz, pois passei na Faculdade de Direito do Mackenzie. As pessoas mais próximas a mim sabem o quanto eu queria entrar na faculdade. Queria muito passar na USP novamente, mas o destino talvez não tenha querido me dar o gostinho de tal peripécia novamente. Talvez o Mackenzie seja mesmo o melhor lugar para mim neste momento, por mais difícil que tenha sido aceitar o fato logo de início.

Mas, enfim... estou muito feliz com este novo passo que estou dando na minha vida. Tenho certeza que é uma grande coisa, afinal estava esperando por isso há algum tempo e me sinto incompleta sem estudar. Parece que sempre está faltando algo.

No mesmo dia em que fui fazer a matrícula, fui buscar os meus diplomas na Cidade Universitária. Ai, ai.... e lá veio a dorzinha novamente. Ao entrar pelo Portão 1, um “filminho” começou a passar na minha cabeça. A primeira vez que entrei na Cidade Universitária eu tinha apenas completado 18 anos, tinha saído do colégio que era ao lado da minha casa e no qual passei minha vida inteira até aquele ponto e, de repente, estava eu voltando lá agora para buscar os últimos resquícios meus daquele lugar que me acolheu durante longos 5 anos.

A saudade nestas horas é sempre algo inevitável. São inúmeras lembranças boas e ruins. Na Letras consegui amigos para a vida inteira. Fiz amizades no banheiro da faculdade que me acompanharam e me acompanham de certa forma até os dias de hoje. Fiz amizades com pessoas que não agüentaram as loucuras das aulas de Estudos Clássicos ou de Lingüística e acabaram desistindo do curso antes mesmo de acabar o primeiro ano, mas não da minha amizade. Foram aulas intermináveis, cochilos deliciosos com a marca do caderno na testa, livros e mais livros para ler... longos caminhos todos os dias alegrando as pessoas dos carros ao lado no trânsito infernal de São Paulo.

Aulas de Italiano, Tupi, Latim... festas “furadas”, festas engraçadas, festas grevinas... Greves, greves e mais greves! Narizes de palhaço, capas de jornais, lutas pelas melhorias da faculdade... aulas em Janeiro, Julho! Professores maravilhosos e inesquecíveis. “Contra-aluno”, Sessão de alunos, Júpiter, “bandejão”... Saudade dos croissants de chocolate com capucino nas tardes de Licenciatura. O fim... A formatura... momento especial com pessoas muito especiais ao meu lado.

De repente eu percebi que os cinco anos não foram tão longos assim. Passaram mais rápido do que eu imaginei! Percebi que sinto falta de tudo isso. Percebi que poderia ter aproveitado muito mais. Por outro lado, ganhei experiência para não cometer os mesmos “erros” desta vez.

Neste momento eu deixo pra trás definitivamente mais um outro pedacinho de mim e acabo ganhando um novo caminho que vai fazer parte da minha vida para sempre!

Tuesday, January 09, 2007

* Alegria, Alegria*


"Mais louco é quem me diz que não é feliz...
Eu sou feliz"
(Rita Lee - Balada do Louco)

Eu não sei o que anda acontecendo... Sabe quando você simplesmente se sente feliz? Feliz com tudo o que acontece ao seu redor... com as pessoas, com os sentimentos, com as agradáveis surpresas... sabe quando a maior parte do seu dia você passa sorrindo? Sim, eu ando assim ultimamente: rindo à toa! E delícia! Acho que o bichinho da felicidade passou por aqui sem hora marcada para ir embora! Ainda bem!!! Que fique pelo resto do ano... no problem at all!!! I really don't mind... Ah, e quer saber de outra coisa? Fiz meus desejos de Ano Novo também... Aí vão eles:

*** Menos, menos, menos:
* Guerra
* Egoísmo
* Inveja
* Mesquinharia
* Tristeza
* Pensamentos negativos
* Fome
* Dor
*** MAIS, MAIS, MAIS...
* Amor
* Paz
* Harmonia
* Solidariedade
* Paciência
* Felicidade + Alegria
* Energia Positiva
* Esperança
Acabei de crer que quanto mais você vai atrás da felicidade, ela foge de você! E quando parece que ela está "sob controle", ela escorre por entre os dedos e sempre escapa das suas mãos. No entanto, se você acha a felicidade dentro de você, ela vem naturalmente, sem precisar forçar nada. Tudo acaba voltando ao "normal" e você acaba percebendo que foi apenas uma fase, mas que já ficou para trás... bem lá atrás!!!

Thank God!!!

Friday, January 05, 2007

* O mar e a fragilidade *



"Assim
Que o dia amanheceu
Lá no mar alto da paixão
Dava pra ver o tempo ruir"
(Oceano - Djavan)

Neste exato momento queria sentar em uma dessas pedrinhas e ficar assim.. sem fazer absolutamente nada! Apenas contemplando a bela paisagem ao meu redor e ouvindo o barulhinho bom das ondinhas...

Como é bonito o mar... mas confesso que morro de medo dessa imensidão azul infinita! Tenho medo de entrar e não sair mais! Engraçado que sempre que sonho com o mar as ondas gigantes vêm de encontro comigo e com violência... são sempre fortes e imponentes e eu pareço ainda menor e mais frágil... ainda mais incapaz... nada parecido com esta imagem de calma. Minha mãe sempre diz "o mar é traiçoeiro", mas nunca achamos (e agora estou incluindo você também) que será traiçoeiro conosco! Aliás, não sei você, mas eu, pelo menos, nunca acredito (ou não quero acreditar?) na traição em qualquer que seja a situação. Neste caso, acho que chego a ser demasiadamente ingênua quanto à isso. Principalmente quando pessoas de carne e osso estão envolvidas na questão. Nunca consigo imaginar as possíveis maldades de que uma pessoa traiçoiera seja capaz de cometer! Aliás, não consigo ver tanta maldade nas pessoas. Pensamentos negativos, atitudes negativas e o desejar mal ao outro não entram na minha cabeça. Mas, enfim... nem tudo é do jeito que imaginamos, muito menos as pessoas em geral que, assim como eu, também são movidas por sentimentos inúmeros e, às vezes, por razões completamente desconhecidas acabam indo por um outro caminho. A única coisa que resta nestes casos é a minha imensa frustração de achar que estas mesmas pessoas, em determinados casos, agiriam como eu, de acordo com o meu modo de pensar, de ser e de ver a realidade. Pura ilusão!!!

Por outro lado, a imagem da calma marítima me agrada muito e é com esta mesma calma que entrei com o pé direito no mar e me deparei com as ondinhas, desta vez com uma perspectiva completamente diferente: a de que elas eram frágeis e menores que eu!

Thursday, January 04, 2007

* A ticket to the end of the rainbow *


"Just like the falling rainbow,
Just like the stars in the sky,
Life should never feel small"
(Vearncombe)

90 miles outside Chicago
Can't stop driving I don't know why
So many questions I need an answer
Two years later you're still on my mind
Whatever happened to Emilia Earhart
Who holds the stars up in the sky
Is true love just once in a lifetime
Did the captain of the Titanic cry?

Someday we'll know
If love can move a mountain
Someday we'll know
Why the sky is blue
Someday we'll know
Why I wasn´t meant for you

Does anybody know the way to Atlantis
Or what the wind says when she cries
I'm speeding by the place that I met you
For the 97th time..... tonight

Someday we'll know
Why Samson loved Delilah
One day I'll go
Dancing on the moon
Someday you'll know
That I was the one for you (yeah yeah yeah yeah)

I bought a ticket to the end of the rainbow
I watched the stars crash in the sea
If I could ask God just one question
Why aren't you here with me....tonight

Wednesday, January 03, 2007

* Half full or half empty? *


10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2... 1!!!

De repente o Ano Novo chegou! E para acompanhá-lo, o meu (re)nascimento! Abraços, sorrisos, beijos, novas promessas, sonhos renovados, ideais a serem alcançados, lágrimas, plenitude e ao mesmo tempo o vazio.

Tempo de parar e refletir mais uma vez. Tempo de perceber que já passou da hora de deixar algumas tantas coisas para trás. Tempo para conseguir abrir espaço para o novo, o inesperado. Os novos horizontes estão aí! Mas como olhar pra frente e deixar totalmente para trás aquilo que já foi uma parte significante da sua vida?! Talvez o tempo tenha algo para me mostrar... Talvez ele mesmo esteja completamente cheio ou simplesmente vazio... Se dói?! Como dói... é difícil estar preparada para o novo. Medo? De sobra... e a ansiedade?! Companheira desde sempre... vem com toda a força e cheia de dúvidas... Será? Será? Será?!

E quando paro para pensar mais um pouquinho vejo o quão engraçadas as coisas podem ser: tanta gente ao redor e, ao mesmo tempo, ninguém. Tanto amor pra trocar e, ao mesmo tempo, nenhum. Tantas coisas pra vivenciar e, ao mesmo tempo, sem forças. Tantos olhares para entender e, ao mesmo tempo, não se compreende coisa alguma!

O novo ano me enche de felicidade, de expectativas, de desafios. A beleza do dia, do estar junto, de uma simples mensagem daqueles que realmente sabem o quanto isso tudo importa pra você... e junto vem a saudade que nunca passa desapercebida e traz novamente o assustador vazio.

Half full or half empty??? I really don't know...

Queria que todos os dias fossem como meu ano novo!