Sunday, March 28, 2010

No definitions

Sempre fui a pessoa mais adepta às conversas que qualquer outra coisa. Acredito de fato que uma boa conversa entre duas pessoas pode dirimir eventuais questões, controvérsias do dia-a-dia e até mesmo maus entendimentos.

Neste caso específico, entretanto, não sei se cheguei à conclusão alguma. Apesar de sempre querer conversar e dizer diretamente o que está acontecendo ou o que eu ando sentindo, nunca consigo me expressar da maneira com que eu imagino e, pior do que isso, acabo deixando diversas questões de lado por culpa da maldita insegurança. Não consigo olhar nos olhos, não consigo rebater argumentos, não consigo um monte de coisas... e, geralmente, as coisas só ficam mais claras depois de algumas horas ou até mesmo dias. Só consigo refletir o que me foi falado depois de algum tempo. E é aí que dá aquela vontade de parar tudo e dizer: vamos pro segundo round? Mas, na hora do vamovê, não é bem assim que as coisas funcionam e acabo deixando por isso mesmo.

Longe de ser uma luta consciente, minha cabeça e meus sentimentos acabam funcionando como se estivessem em um verdadeiro ringue. Um quer ligar, falar, deixar fluir. O outro quer apenas ficar na sua e tentar não pensar mais nisso... é bem o deixapralá. E, de verdade, não sei o que anda acontecendo, mas parece que a minha memória tem ficado cada vez mais seletiva, perdendo pedacinhos importantes de conversa pelo chão.

Enfim, a conclusão é que não há conclusão. No fundo, no fundo, não há mais o que se falar. Não há definições. Agora é deixar que as coisas aconteçam e tentar ao máximo - se é que é possível - colocar as expectativas de lado e não construir mais ilusões pelo meio do caminho.
Tentar nunca foi demais, não é mesmo?

2 comments:

N. Ferreira said...

Certeza que nesse emomento retirar as ilusões do caminho é master importante!!

Querida, tá pronto o blog do projeto dos bilhetinhos nos livros!

http://mudamundomuda.blogspot.com
Acessa e aajuda a divulgaaaaaar!!!

Beijos

~*Rebeca*~ said...

Fernanda,

Existe certas coisas que tem que ser despejada, mesmo que no fundo, no fundo, não leve a nada.

Lindo seu texto, menina querida.

Beijo imenso.

Rebeca

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