Chega uma hora que não dá mais pra adiar a sua (in)decisão. Por mais difícil que seja, chegamos num ponto onde não há uma saída óbvia, mas sim, dois caminhos completamente opostos e temos que saber o caminho a ser seguido.
O meu impasse e a minha dúvida parecem ter terminado temporariamente (a menos que alguém faça com que eu mude de ideia mais uma vez). Há decisões difíceis demais de serem tomadas, pois qualquer decisão que eu tome eu sei que existe o impacto nos outros à minha volta. Não depende só de mim.
Não sabia se queria parar, se queria continuar, se queria mudar ou se queria ficar de uma vez neste emprego. Não sabia se poderia ir viajar, se não poderia mais, se tirava férias para o término da iniciação científica... se continuava na comissão de formatura, se jogava tudo pro alto... se ficaria ou não com ele, mesmo sabendo do risco de me apaixonar no meio do caminho.
Acabei escolhendo viajar mais uma vez a ficar aqui. Escolhi continuar no emprego atual. Escolhi dar um jeito e me matar logo para terminar a iniciação. Decidi me candidatar a presidência da comissão de formatura (e ganhei o cargo!). Decidi voltar a fazer algo que gosto muito: trabalhar com o humano, com o toque, com o carinho, com as crianças e os adolescentes. Resolvi ficar com ele e não com outro qualquer, mesmo sabendo dos "riscos".
Ainda não sei muito bem as consequências de cada uma das minhas escolhas, mas pelo menos posso garantir que já estou pronta para elas... seja lá quais elas forem.
2 comments:
Em resumo: você escolheu aguentar o tranco, suportar os pontos negativos, tolerar as consequências negativas que TODA e QUALQUER situação apresenta.
Parabéns, amiga, porque é preciso ter CULHÃO pra isso.
Sem contar que NUNCA, NUNCA será tarde demais para mudar de idéia.
Mil beijos
Escolheu? Não olhe mais para trás. Não se pergunte mais comoseráqueteriasido? Uma vez consegui fazer isso, será que a gente consegue de novo? Vamos tentar?
Beijoetorcendodaí.
;-)
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