A gente vai contra a corrente até não poder resistir.
Não posso me enganar e dizer que não criei expectativas, pois criei. Esperei muito por esta noite e, particularmente, por esta festa, onde, supostamente, nos encontraríamos. Você perguntou inúmeras vezes se eu ia, mas, quando tive a certeza e a confirmação, você já não quis mais saber. Pois bem, nem assim desisti de vê-lo e, muito menos, de ir à festa.
Sabia que havia alguma coisa errada, pois não recebi mensagem alguma dele.... ainda sim, não precisei ficar inventando mil possibilidades para que ele não tivesse falado comigo ou o porquê ele ainda não tinha chegado, ou, ainda, o porquê ele não viria (a nossa imaginação nos prega peças nessas horas). Enfim, não precisei inventar nada. Outras pessoas que nem sabem dessa minha paixonite boba vieram me falar que ele estava lá. Desta forma, a única conclusão a que cheguei foi que ele, simplesmente, não queria me ver naquela noite e, assim, finalmente desgrudei do meu celular.
Na pista de dança, não conseguia não olhar para o lado sem que meus olhos o procurassem inconscientemente. Conversava com as pessoas com olhares distraídos. Quando, de repente, olhei para o meu lado esquerdo e o vi de longe. Inevitavelmente fiquei feliz, mas não quis chegar mais perto. Fiquei com receio. Não sei bem do que, mas tive um estranho receio e uma vontade de distância. Quando olhei pela terceira vez, vi que ele vinha na direção em que eu estava e não me mexi. Parecia que ele tinha me visto e sua expressão não era das melhores.
Quando chegou perto e me deu um demorado beijo na bochecha, tinha uma expressão estranha, a qual não consegui ler em seus olhos. Depois do beijo, olhei pra baixo enquanto arrumava meu vestido e foi quando eu vi que, na verdade, ele não estava sozinho. Estava de mãos dadas.
Não consegui mais olhar pra cima. Naquela hora, o tempo tinha parado, um momento rápido pareceu uma eternidade. Quando ele já tinha ido, olhei pra frente e meus olhos não se contiveram. Tentei retomar a festa da onde eu tinha deixado, mas as coisas estavam diferentes.
Mais tarde, ainda esperei uma mensagem, um “oi”, sei lá, qualquer coisa, mas nada tinha. Não o vi mais.
Tive diversos pensamentos antes da festa. Pensei em falar pra ele inúmeras coisas, pensei em não falar nada. Pensei em beijá-lo uma última vez, numa espécie de despedida. Pensei, pensei e pensei e, momentos antes da festa, não pensei mais nada. Achava que ia encontrá-lo facilmente, mas não o fiz. Achava que ia ao menos ter a oportunidade de conversar com ele, mas não tive. O nosso silêncio, naquela hora, falou mais alto.
Não posso me enganar e dizer que não criei expectativas, pois criei. Esperei muito por esta noite e, particularmente, por esta festa, onde, supostamente, nos encontraríamos. Você perguntou inúmeras vezes se eu ia, mas, quando tive a certeza e a confirmação, você já não quis mais saber. Pois bem, nem assim desisti de vê-lo e, muito menos, de ir à festa.
Sabia que havia alguma coisa errada, pois não recebi mensagem alguma dele.... ainda sim, não precisei ficar inventando mil possibilidades para que ele não tivesse falado comigo ou o porquê ele ainda não tinha chegado, ou, ainda, o porquê ele não viria (a nossa imaginação nos prega peças nessas horas). Enfim, não precisei inventar nada. Outras pessoas que nem sabem dessa minha paixonite boba vieram me falar que ele estava lá. Desta forma, a única conclusão a que cheguei foi que ele, simplesmente, não queria me ver naquela noite e, assim, finalmente desgrudei do meu celular.
Na pista de dança, não conseguia não olhar para o lado sem que meus olhos o procurassem inconscientemente. Conversava com as pessoas com olhares distraídos. Quando, de repente, olhei para o meu lado esquerdo e o vi de longe. Inevitavelmente fiquei feliz, mas não quis chegar mais perto. Fiquei com receio. Não sei bem do que, mas tive um estranho receio e uma vontade de distância. Quando olhei pela terceira vez, vi que ele vinha na direção em que eu estava e não me mexi. Parecia que ele tinha me visto e sua expressão não era das melhores.
Quando chegou perto e me deu um demorado beijo na bochecha, tinha uma expressão estranha, a qual não consegui ler em seus olhos. Depois do beijo, olhei pra baixo enquanto arrumava meu vestido e foi quando eu vi que, na verdade, ele não estava sozinho. Estava de mãos dadas.
Não consegui mais olhar pra cima. Naquela hora, o tempo tinha parado, um momento rápido pareceu uma eternidade. Quando ele já tinha ido, olhei pra frente e meus olhos não se contiveram. Tentei retomar a festa da onde eu tinha deixado, mas as coisas estavam diferentes.
Mais tarde, ainda esperei uma mensagem, um “oi”, sei lá, qualquer coisa, mas nada tinha. Não o vi mais.
Tive diversos pensamentos antes da festa. Pensei em falar pra ele inúmeras coisas, pensei em não falar nada. Pensei em beijá-lo uma última vez, numa espécie de despedida. Pensei, pensei e pensei e, momentos antes da festa, não pensei mais nada. Achava que ia encontrá-lo facilmente, mas não o fiz. Achava que ia ao menos ter a oportunidade de conversar com ele, mas não tive. O nosso silêncio, naquela hora, falou mais alto.
4 comments:
Pois é, as vezes o melhor a fazer é deixar que as situações falem por si próprias.
Beijão!
Durante 4 anos passei por uma situação complicada. Quando achei teu site, o nome me chamou a atenção porque eu tinha uma felicidade clandestina, com um cara que ainda tinha o sobrenome no fim do nome de outra pessoa, se é que me entende. Li quase tudo que vc já escreveu, e tiro o chapéu. Desde o layout até a história em si... vc tá se saindo bem. E com tudo isso que vc é, logo logo tua felicidade vai ser mais legítima que todas as outras. To sempre por aqui, abs.
Obrigada pelos elogios. Acredite ou não, fez a minha noite desastrosa desta terça-feira muito mais feliz.
Um beijo
Agradeço...
principalmente...você...
querida leitora...
por me inspirar...
Beijos
Leca
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