Entendo a vida como um aprendizado constante. Desde que nascemos aprendemos a engatinhar, a falar, a chorar para chamar a atenção dos outros, a andar e assim por diante. Aprendemos a cada dia com as pessoas ao nosso redor. Em determinada fase, levamos totalmente em consideração o que os nossos pais falam: os conselhos, as broncas, as atitudes que devem ou não devem ser consideradas no meio social. Em outra fase, nos revoltamos com diversas coisas que nos foram ditas e colocadas como verdades absolutas para as nossas vidas. E vamos contra isso. Tomamos tombos, levamos chutes, pontapés, mas sempre nos levantamos, sacudimos a poeira e bola pra frente.
Os pais, no entanto, também têm a sua vez de aprender. Aprendem com os filhos que acabam recolhendo outras informações fora de casa e trazendo para o meio em que vivem, criando a sua própria maneira de ver o mundo. Na qualidade de filha vejo que, a cada dia, nos desprendemos de alguns valores (incluo todos no “nos”, pois acho que é parte do cotidiano de muita gente por aí), por mais difícil que seja fazê-lo, e nos destacamos em outros, “vindos do berço”. Assim, ocorre toda uma troca, muitas vezes de difícil aceitação para os pais. Por outro lado, vejo essa troca como saudável e necessária para todos, como uma espécie de atualização e de conhecimento, sobretudo quando os pais sabem ouvi-la e detectar o que você realmente quer dizer.
Não há partidos a serem tomados em alguns casos, por mais que eles nos queiram forçar a ter, mas há caminhos e chances e um mundo de outras possibilidades que as pessoas, muitas vezes, apenas não enxergam ou não querem enxergar.
Não sou mãe ainda e nem sei se um dia serei (a coisa anda meio complicada! haha), mas sei que todos (e me incluo nisso) temos que aprender a ouvir mais os outros e, desta escuta separar, de fato, “o joio do trigo”, sem mesquinharia, sem achar que nós estamos sempre certos, sem assumir que a verdade absoluta está sempre em nossas mãos. Temos que aprender a ouvir e ver o que de fato pode se aplicar na nossa vida e poderá ser levado adiante.
Os pais, no entanto, também têm a sua vez de aprender. Aprendem com os filhos que acabam recolhendo outras informações fora de casa e trazendo para o meio em que vivem, criando a sua própria maneira de ver o mundo. Na qualidade de filha vejo que, a cada dia, nos desprendemos de alguns valores (incluo todos no “nos”, pois acho que é parte do cotidiano de muita gente por aí), por mais difícil que seja fazê-lo, e nos destacamos em outros, “vindos do berço”. Assim, ocorre toda uma troca, muitas vezes de difícil aceitação para os pais. Por outro lado, vejo essa troca como saudável e necessária para todos, como uma espécie de atualização e de conhecimento, sobretudo quando os pais sabem ouvi-la e detectar o que você realmente quer dizer.
Não há partidos a serem tomados em alguns casos, por mais que eles nos queiram forçar a ter, mas há caminhos e chances e um mundo de outras possibilidades que as pessoas, muitas vezes, apenas não enxergam ou não querem enxergar.
Não sou mãe ainda e nem sei se um dia serei (a coisa anda meio complicada! haha), mas sei que todos (e me incluo nisso) temos que aprender a ouvir mais os outros e, desta escuta separar, de fato, “o joio do trigo”, sem mesquinharia, sem achar que nós estamos sempre certos, sem assumir que a verdade absoluta está sempre em nossas mãos. Temos que aprender a ouvir e ver o que de fato pode se aplicar na nossa vida e poderá ser levado adiante.
4 comments:
Foto por Jacob Lopes: www.1000imagens.com
Tem gente que não escuta. Só sabe falar e escutar sua própria voz.
Beijodaí.
Caco... venho sentindo isso na pele, bem intensamente, desde ontem!
Afe.
Beijocas
Fernanda, obrigado pela visita ao meu blog! Fiquei feliz com seu comentário e por saber q gostou :D
Bem, seu texto me fez lembrar minha mãe. Ela já me falou algumas vezes que existem 3 etapas com os filhos:
a) Primeiro, mandamos;
b) Depois, negociamos;
c) Por fim, obedecemos.
Não que seja necessariamente isso que ela queira dizer, mas talvez seja assim a relação de troca: começamos aprendendo muito (como se fôssemos a tal da tábula rasa do John Locke) e depois, já sabidos dos conhecimentos adquiridos e dos que continuamos a aprender (porque isso nunca para), começamos a questionar e trazer novidades para esta relação, se assim eles permitirem.
Beijo grande!
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