Boom! E uma bomba cai em Hiroshima. Não é uma bomba qualquer e, sim, a primeira bomba atômica. Devasta, mata, extermina.
Desculpem, mas todo dia 06 de Agosto me dá calafrios. Lembro-me quando ouvi a música “Rosa de Hiroshima” pela primeira vez na sétima séria e fiquei perplexa e emocionada. O documentário assistido anos mais tarde trouxe angústia, lágrimas. Ambos carregados de tristeza e pedaços de histórias, pedaços de pessoas, vidas interrompidas.
Sinto-me triste por essas pessoas, apesar de nunca ter conhecido sequer qualquer pessoa ligada a elas. Sinto uma melancolia inexplicável, como se isso fizesse parte da minha história. Não dá pra explicar, só sei que dói pensar que tantas vidas foram interrompidas por ganância e ambição. E tantas outras ainda são destruídas pelos mesmos motivos em pleno século 21.
Pense nas crianças mudas telepáticas
Pense nas meninas cegas inexatas
Pense nas mulheres, rotas alteradas
Pense nas feridas como rosas cálida
Mas Só não se esqueça da rosa, da rosa
Da rosa de Hiroshima, a rosa hereditária
A rosa radiotiva, estúpida inválida
A rosa com cirrose a anti-rosa atômica
Sem cor, sem perfume, sem rosa, sem nada
Pense nas meninas cegas inexatas
Pense nas mulheres, rotas alteradas
Pense nas feridas como rosas cálida
Mas Só não se esqueça da rosa, da rosa
Da rosa de Hiroshima, a rosa hereditária
A rosa radiotiva, estúpida inválida
A rosa com cirrose a anti-rosa atômica
Sem cor, sem perfume, sem rosa, sem nada
("Rosa de Hiroshima" - Vinícius de Moraes)
3 comments:
Fotos do site: www.uol.com.br
Tinha errado o título... hehe! Sorry!
Pois, ah, se todos lembrassem disso todo 06 de agosto... seria o bastante pra que algo semelhante jamais acontecesse novamente. Vide Iraque, vide Afeganistão, vide Carandiru, vide qualquer tipo de violência praticada de maneira absolutista.
Linda homenagem.
Já tô com saudades!
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