Tuesday, May 05, 2009

Walking away


É tanto medo que não dá pra explicar. Uma coisa estranha que invade e aperta o estômago sem mais nem menos. Não tem qualquer sentido e não sei o porquê de sentir isso, mas sinto.

E não adianta (querer) fingir quando se é simplesmente transparente. Um gesto, uma palavra (ou falta dela), um olhar... já dizem tudo o que não deveriam dizer.

O problema não são as bobagens, mas a imaginação que se cria em volta delas. A nossa mente é extremamente fértil e, quando paramos para analisar, percebemos que a história já está perfeitamente montada, com começo, meio e fim e a conclusão já está formada como se os retalhos coloridos fossem colocados lado a lado para montar uma colcha sem fim.

Mais uma vez me deparo com o medo e a vontade se degladiando dentro de mim.

Medo de sentir, medo de me deixar sentir, medo de não sentir absolutamente nada.

Vontade de querer, vontade de estar perto, vontade de não saber.

PS: Não, não tinha a mínima intenção de deixar você curioso, mas acabei deixando.

3 comments:

Afini said...

Coisas estranhas que invadem acabam gerando reações, sensações e emoções sem explicação!

Ainda mais sem explicação é, sem sombra de dúvida, o perfeccionismo da fertilidade dos pensamentos que pairam e se entranham nas bobagens sentidas, e não adianta querer para e pensar, achar que vai manipular ou mesmo controlar a situação, afinal a cena está realmente montada.

Por mais que se tente entender o que se passa ou como se passa, as coisas vão acontecendo, surgindo e, da maneira mais encantadora que existe, nos confundindo cada vez mais.

O medo e a vontade vão sempre batalhar entre si, mas eis que nos deparamos com algo que pode - talvez - ser controlado: deixa esse medo de lado e permita que a tal vontade ocupe o espaço e a dimensão que merece!

Curioso?! Eu diria que qualquer um que leia este texto ficaria intrigado em saber quais são as peças ocultas nas entrelinhas, mas é sem intenção que a gente acaba fazendo algumas coisas: deixar os outros curiosos, por exemplo.

PS.: é sem essa mesma ‘mínima das intenções’ que a se envolve e se deixa levar nos enlaços dos pensamentos das tais maravilhosas bobagens sentidas!

Tulipa de Leite said...

deixou o fulano curioso mas deixou a mim também!!!
ow coisa!

coragem fefê!!
arregaça as manguinhas e se joga de novo!! sempre vale a pena!
(aai, eu precisando ouvir meus próprios conslehos...)

;)

beijos!!!!
adorei sair com vc no sab!
saudades!

Fernanda S. said...

Olha vc me dando conselhos, Tulipinha... que perigo! hahaha

Beijocasssss