Monday, June 22, 2009

A long way

Quatro anos já se passaram e, fazendo um breve balanço, não foram apenas quatro anos, mas longos anos da minha vida. Foi um tempo em que eu aprendi demais, mas também chorei demais. Ansiava por algo que nunca seria meu. De início achei que quatro anos fechada às possibilidades e ao mundo que me rodeava me faziam mal. Não tinha coragem de me envolver com outras pessoas e muito menos ânimo para aguentar as bipolaridades alheias. Tinha preguiça em pensar na possibilidade de ter que ficar dando satisfações de onde eu ia, como eu ia e que horas eu voltava e mais preguiça ainda de ter que cobrar certas atitudes já previamente esperadas. Não conseguia me imaginar "presa" novamente a alguém e muito menos conseguia enteder o que tinha acontecido neste mesmo dia há quatro anos atrás.
Com o passar do tempo, percebi que nem tudo tinha que ser tãorigidamenteseguidoàrisca e (re)comecei a voltar o meu olhar para o meu redor e ver que nem tudo são flores, mas também não há só espinhos.
Dia após dia, ano após ano, lágrima após lágrima, achei que tivesse aprendido horrores e que jamais me deixaria cair numa armadilha como essas novamente. Achei errado. Mesmo assim, não me arrependo... a cada situação, uma nova experiência. A cada pessoa, um novo aprendizado. A cada ano, uma nova fechadura que se abre para as cores, mas que se fecha e afasta as dores.
Enfim, quatro anos se passaram e, pra mim, parece já serem dez... thank God!

2 comments:

Lívia Possi said...

É estranho como a gente vive tanta coisa em tão pouco tempo: depois que se pára pra analisar, sempre parece que vivemos muito mais tempo do que realmente foi...
Estou assim, também, só que ainda não estou na fase de contar anos, Fê... Pra mim, ainda são meses!

Fernanda S. said...

Os meses passam e de repente você passa a contar os anos e a importância toda que você dava àquilo, perde o seu significado!

Adorei o seu retorno, querida! Venha mais vezes!!!

Beijosss