São dois, mas há três no meio. Três que pareciam fazer a diferença entre dois e somá-los a cada dia quando, na verdade, a divisão era inevitável. São três que não sabem como as coisas ficarão depois de uma decisão unilateral de dois onde a subtração só pode resultar em um pra cada lado.
Era inevitável. Sabíamos que o fim estava muito próximo, mas não sabíamos precisar bem quando e como. Quando a situação já está insustentável por alguns longos anos, não há mais diferença entre o que é ruim e o que é péssimo. São inúmeras as situações e os diálogos cortantes presenciados todos os dias que desgastam, machucam, fazem doer por dentro. E no silêncio velado, as pessoas tomam atitudes e decisões sabendo das consequências que vão causar, mas, ao mesmo tempo, conseguindo a coragem e a determinação para continuar adiante e enfrentar o que quer que seja que apareça pela frente.
São poucas as situações que me deixam quieta. Eu sempre tenho palavras pra tudo, mesmo que, muitas vezes, acabe falando besteira... desta vez, no entanto, não tenho o que falar. Não sei como agir ou reagir, o que pensar e como serão as coisas daqui pra frente. Não sei se choro ou se suspiro de alívio por esta situação toda acabar e ninguém mais precisar fingir ser feliz diante dos outros. Não sei, sinceramente, como será o amanhã. Talvez esteja em choque com a notícia dada assim. Silêncio.
2 comments:
Querida... não sei do que está falado, não sei se o que vc sente é alívio ou choque.
Mas sei que tem fins que significaam recomeços, e tristezas que podem ser necessárias pra reciclar as alegrias.
Acima de tudo, sempre vale a frase: a dor é inevitável, o sofrimento é opcional.
Beijo grande
Fê, não acredito...vc tá bem? Me diz se pudermos conversar nesse feriado ok? Beijo, grande.
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