Durante uma ausência, seja ela curta ou longa, a gente procura aquilo que anda escondido nas pessoas. Procura olhar, analisar e perceber o que falta e o que há demais nos outros e, principalmente, na gente. Difícil é voltar o olhar pra dentro, mas deve-se tentar. Não se sabe ao certo a medida do olhar e da compreensão, mas há a tentativa de mexer e remexer as coisas e os pensamentos para que tudo se encaixe da melhor maneira possível. E nesta mechilança toda queremos realmente que as pessoas se achem, se deem bem e se complementem, não ficando distantes por outro tempo de ausência repentina ou com aviso prévio.
É meio que um querer estar junto mais do que o possível. Na verdade, é querer que o possível seja mais possível do que ele já é. É a vontade de receber convites inusitados... nem que seja pra passar a tarde deitados na grama olhando pro céu. Nem que seja pra tomarem um banho de chuva e saírem correndo por aí. Nem que seja apenas pra se olharem e esquecerem que o tempo existe, sem pensar em coisa alguma, sem racionalizar nada, apenas sentir.
Vontades impensadas.
3 comments:
Tô com vontade assim.
De entrar num road movie na vida.
Queria poder viver só das vontades e que metade destas fossem realizadas...
Ai, ai... por quê, hein?
ja eu acho uma tarefa "mor" dificil esquecer o que pensa e só levar em conta o que sente.
ó, deus, será este meu KARMA?
(diz que não, diz que não, nãããããão?)
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