Sunday, December 27, 2009

Finais móveis


E aí vem a mistura frenética de sentimentos: final de ano. Passado o natal, toda a renovação e o nascimento, chega a hora de olhar pra si e pensar (mais um pouco) sobre o que mudar. E aí vem toda a mistura de quero que acabe logo, não aguento mais, quero sair daqui, quero voltar, quero pensar, quero mudar.

Meu quarto - o primeiro a ser mexido sempre - continua um caos. Todas as minhas bagunças olhando pra mim, noite após noite, há mais de duas semanas. Não consigo colocar mais nada do lugar. Os móveis continuam presos nas paredes, imóveis. Quero mover, quero mexer, quero tirar. Não sei se é uma coisa de inferno astral combinada com ano novo, com as poucas energias de final de ano, mas algo assim sempre acontece, no entanto, não com essa tamanha sede de mover.

Olhando pra trás, vejo um ano que passou de uma forma um pouco diferente dos outros, onde consegui tirar algumas das minhas amarras e mudar um pouco dos meus conceitos. Consegui algumas conquistas a duras penas, enquanto há tantas outras ainda a serem "desbravadas". Consegui jogar fora o que não prestava mais e fazer com que a minha sinceridade fosse posta pra fora, no melhor estilo "doa a quem doer". No entanto, a minha ansiedade ainda permanece em mim, mais presa que nunca, intrínseca e dolorida.

Pra mim, não adianta negar, o ano novo sempre me põe a refletir mais um pouco e acaba chegando com algum sentimento estranho. Isso porque além de ser ano novo é meu aniversário, ou seja, a mudança vem em todos os sentidos: na idade, no ano, nas pequenas ruguinhas que aparecem a cada dia. Não sei como deve ser fazer aniversário em outro dia, mas sei o que é ficar mais velha no dia da ressaca. Geralmente é o dia em que eu mais me coloco a pensar e que, infalivelmente, acabo chorando as minhas lágrimas cheias de alegria e tristeza. Não sei bem o porquê das lágrimas, mas elas sempre escapam ao meu controle. Talvez seja uma auto-limpeza da alma deixando que as coisas boas fiquem com maiores espaços dentro de mim. Talvez seja apenas demonstração de alguma fraqueza. Ou, ainda, seja apenas a felicidade de receber as ligações e mensagens sempre bem-vindas.

Queria ser mais dura, menos chorona. Queria saber separar melhor as partes da minha vida, como se eu tivesse um imenso gaveteiro e colocasse cada coisa no seu lugar, mas não tenho conseguido. Por isso o caos, por isso tudo pra fora.

Algumas coisas dificilmente mudam em nossas vidas e talvez a minha vida tenha sido, de fato, imóvel em alguns sentidos. Mas, ainda sim, gosto de pensar e acreditar que o novo ano será melhor e que eu conseguirei encontrar novos desafios e novas conquistas e, por que não, novos caminhos a serem tomados.

E que venha 2010...
(*) Na foto: vendo a vida passar.

Tuesday, December 15, 2009

Pensativa


Achei que estivesse apaixonada. Os apaixonados sempre veem o mundo com lentes coloridas. Sempre veem os vasos cheios de flores e as casas cheias de alegrias. Não tenho visto nada disso. Na verdade, até tive um breve gostinho de entreolhar janelas escondidas e ver flores em terras quase mortas... mas parei por aí.

Tenho sentido saudade, tenho questionado - mais uma vez - qual é o problema. E tenho me protegido de todas as maneiras para tentar não me machucar mais uma vez. Sim, sim... tenho sido bastante prudente pra não dizer pessimista. Não sei se por culpa de experiências passadas ou por simples auto-proteção, mas tenho tentado segurar a minha onda o máximo possível.

Se eu queria que desse certo? Óbvio que eu queria. Não é todo dia que se encontra uma pessoa atenciosa, educada, inteligente, que sabe conversar (e como!), que tem um baita sorriso na cara, que trabalha pra conseguir o que quer, que tem planos pro futuro (na mesma direção que os meus), que tem um jeito delicioso de acarinhar, que tem um olhar que guarda pequenos mistérios... enfim, uma pessoa que parecia ser o par perfeito. Uma pessoa para quem eu abriria uma exceção e deixaria entrar na minha concha fechada e cheia de remendos. Uma pessoa para quem eu encontraria o tempo que eu não tenho, apenas para estar junto. Uma pessoa com quem eu faria planos e mais planos e não faria a mínima questão de esconder.

Mas, como um bom sonho de verão, passou assim, num piscarzinho de olhos...

Música da Semana

Por que está amanhecendo se não vou beijar seus lábios quando você se for?

*Relicário

Saturday, December 05, 2009

Wednesday, December 02, 2009

Trying to figure it out

Eu queria entender o porquê uma pessoa diz que quer conversar com você sobre determinado assunto num dia e local específicos e, quando chega na horadovamovê a pessoa some. Nem um sinal de vida, fumaça ou SMS.
Seria o "amanhã eu passo aí pra gente conversar" uma figura de linguagem? Still trying to figure it out...

Sunday, November 29, 2009

E os dias passam...

Num dia você acha que gosta tanto de uma pessoa que não pode suportar a sua ausência ou o seu jeito de sumir e reaparecer com os diálogos mais sarcásticos da sua vida.

No outro, você diz todas as verdades que estavam entaladas há tempos e que você achava que jamais teria coragem suficiente pra deixar tudo sair.

Depois disso, você "pseudo-some" e percebe que essa pessoa, na verdade, já teve lá o seu significado na sua vida, mas que passou... agora é só mais uma pessoa.

E, num terceiro dia, você percebe que a vida é tão bizarra quanto inexplicável, a ponto de aparecerem outras pessoas no seu caminho que, até então, você mal sabia o nome, fazendo com que o antes desconhecido se torne numa incrível e deliciosa descoberta.

Friday, November 20, 2009

About meeting new people


Eu sou uma pessoa que esconde a timidez com a máscara do extrovertimento e da simpatia em excesso. Adoro conversar com as pessoas. Pessoas de todas as formas e idades. Gosto de ouvir histórias e me interesso em saber o que as pessoas por aí andam pensando. Estou sempre em cima do muro com relação às minhas próprias opiniões e, por muitas vezes, não as emito para evitar discussões. Sim, porque odeio ficar discutindo certos tipos de coisa. Mas, enfim, gosto de ouvir as opiniões alheias e depois ficar pensando no que elas me trouxeram de novo e no que eu posso aproveitar para as minhas próprias visões de mundo, acrescentando, mexendo, remodelando.

Ontem, no entanto, eu "re-conheci" uma pessoa que, para mim, era totalmente estranha. "Re-conheci", pois era uma pessoa que eu conhecia apenas de oi e tchau e, no máximo, numa pequena troca de e-mails sobre coisas alheias que não sobre mim ou ele e mais nada. Não sabia o que fazia - apesar de ter o seu cartão de visitas - como era, o que pensava e muito menos como agia. Claro que continuo não sabendo grande parte dessas coisas, afinal, não se conhece uma pessoa numa única noite, mas, por outro lado, me surpreendi demais ao perceber que ele não era exatamente nada do que eu imaginava. Sabe aquela pessoa séria que você vê passar e pensa até que talvez venha a ser um pouco snobish? Pois é... eu me enganei (mais uma vez). E, pra dizer a verdade, fiquei feliz em ter me enganado, afinal, conheci uma pessoa encantadora, interessante e muito inteligente (muuuuuito mais do que eu, pelo menos) e que me acrescentou demais em apenas algumas horinhas de conversa...

Com esse encontro, acabei percebendo que minha teoria de que é impossível conhecer uma pessoa realmente interessante hoje em dia foi por água abaixo! Ainda bem! =)

Thursday, November 12, 2009

Being turned off

Nessa onda de apagão, quem andou sofrendo um apagão mental fui eu. Não consegui mais escrever tudo que pensava, pois estava totalmente imersa em pensamentos tristes e sem graça. Parei, pensei melhor e vi que era bom silenciar por um tempo, mas o tempo passou e as coisas andaram se agitando um pouco e, ao que parece, agora estou voltando!
'Vamo que vamo'

Idiot


Monday, November 02, 2009

.

Das outras vezes não pareceu doer tanto. Dessa vez, o buraco parece estar crescendo a cada dia. A vontade de ficar dentro de casa pra sempre, sem sair pra tomar um solzinho se quer, cresceu de novo. As desculpas mais esfarrapadas possíveis para se fechar do mundo inteiro começaram a ser proferidas novamente. Outra vontade recorrente é a de chorar sem parar, sem motivos aparentes. Mas não tenho me entregado ao choro.

O monstruoso vazio se instalou... sem aviso prévio. Na verdade, com um pouco de aviso, mas não imaginava que as proporções que tomaria seriam desse porte. Parece um buraco negro que se dilata a cada minuto. Sem forças para explicar e sem vontade alguma de conversar sobre isso com alguém. Não gosto nem de pensar em conversar com as pessoas. Sinto a frieza no olhar morto e sem vida. Sinto a frieza no coração ao mesmo tempo que quero colo. Um colo que não peça explicações, que não indague, que não fale, pois não há nada que se falar no momento.

Friday, October 30, 2009

Sobre comportamentos e ratinhos


Assim como os ratinhos brancos utilizados nas experiências científicas da psicologia onde nós humanos estimulamos o seu comportamento e eles agem de acordo com o que eles já experimentaram anteriormente, cá estou eu me comportando da mesmíssima maneira.
Uma vez sofri demais e por tempo demais - pelo meu querer também, é verdade - e, assim como o motivo do meu sofrimento, repetia o mesmo comportamento toda vez que era procurada. Percebi com a ajuda de muitos que me fizeram enxergar que se continuasse naquele padrão de comportamento, jamais mudaria qualquer coisa na minha vida, afinal, para o outro indivíduo, a situação era mais do que cômoda. Para mim, sobravam apenas as ruínas de algo que já havia se destruído há tempos e que só eu não percebia.
No entanto, como os estímulos mudam de tempos em tempos, o comportamento dos ratinhos, assim como o meu, se altera de acordo com o novo, o desconhecido e torna-se repetitivo, mais uma vez, quando este estímulo passa a ser um velho conhecido.
Pois bem, no meu caso específico, percebi que caí novamente na armadilha do comportamento repetitivo e dele não consegui escapar. Desta vez, entretanto, consegui identificar o problema com maior rapidez (acho que estou ficando mais espertinha!), podendo consertá-lo (e querendo consertá-lo - o que é mais importante) o mais rápido possível. Por isso, repito um comportamento já utilizado anteriormente e com tamanha eficácia que nem eu mesmo acreditei: a distância.
Às vezes, o melhor remédio é mesmo se distanciar do "objeto" que lhe causa desejo, saudade e sentimentos diversos desconhecidos. Na dinâmica atual, não adianta mais falar, tentar mostrar ou fazer alguma coisa, não há mais nada a ser feito, então, achei melhor repetir algo já utilizado com o resultado eficaz e tentar obter o mesmo resultado anterior. Será que dá certo?

Saturday, October 24, 2009

Conversa pra boi dormir

Outro dia parei pra pensar do quão "facilmente encontrável" eu sou e fiquei abismada com os números e possibilidades encontradas: tenho dois orkuts (em um só não cabe todo mundo!); dois MSNs (em um tem tooooodo o mundo e no outro só "algumas" pessoas); um twitter (mais um instrumento de tortura internáutica); um blip.fm; um facebook; dois e-mails do hotmail; um gmail; um zipmail (acho que nem existe mais, mas beleza); um e-mail da uol; um yahoo; um e-mail do escritório; um flickr; pertenço a três grupos do yahoo todos ligados à minha atual faculdade; dois celulares; dois telefones e um fax dentro de casa; um telefone direto no escritório; dois blogs (o outro tá abandonado praticamente). Moro no mesmo endereço há bastante tempo. Tenho o mesmo número de celular há quase 10 anos.

Se jogar meu "apelido" no todo-poderoso Google, encontra de tudo: facebook, twitter, blog, comentários em blogs alheios, etc, etc. Se colocar meu nome inteiro, então, encontra até o escritório onde eu trabalho e as faculdades que eu entrei e acabei cursando...

E, ainda sim, depois de tudo isso, tem gente que tem a cara-de-pau de dizer: "não sabia como te encontrar".

Friday, October 23, 2009

Sobre trocas

Apesar de o dia ter se arrastado com a dor que eu senti, tive muita vontade de chegar e escrever a ele algo que eu estava sentindo. Queria compartilhar o meu sentimento na mesma medida em que ele apareceu dentro de mim.

Cheguei em casa, larguei as coisas desajeitadamente e fui correndo ligar o computador.

Por fim, além de não ter escrito nada, me decepcionei ao saber que a resposta de um e-mail qualquer enviado despreocupadamente nesta tarde não veio. A troca simplesmente se perdeu. E nem foi por uma desculpa plausível... apenas porque ele não teve a vontade de me escrever mesmo.

Frase da semana

"Não sei se quero descansar por estar realmente cansada ou se quero descansar para desistir"
(Clarice Lispector)

Wednesday, October 21, 2009

Friday, October 16, 2009

Giulia e Gabriel - #2

Gabriel acabou não respondendo a carta de Giulia. Aliás, desde a carta entregue não mais se viram, mas vinham se falando e sempre sendo muito amáveis um com o outro. Até que Giulia ficou sabendo de algumas coisas durante o final de semana e, diante dos fatos, decidiu se fechar no silêncio.

Gabriel, após alguns dias e não sabendo de nada, escreveu para ela um tímido "Tá aí?" e Giulia, por sua vez, respondeu, contrariando todas as vozes de seus grilos falantes. Trocaram rápidas mensagens quando uma das respostas de Gabriel foi "Mas to com saudade de você". Giulia hesitou. Ficou em silêncio novamente. Achou melhor não manifestar seus sentimentos, vontades e desejos. Achou melhor não contar à Gabriel que ele a magoou com as suas ações. Mais do que isso, que ele mentiu pra ela.

Ela queria poder ter falado tudo o que estava entalado, mas não teve coragem. Não por uma mensagem. Ficou em silêncio novamente. Voltou ao status quo quando sua vontade, mais uma vez, era de por os pés pelas mãos e responder um simples e sonoro "Eu também".

Thursday, October 15, 2009

cinco... SEMANAS?!

Meudeusdocééééuuu! Ela falou, mas eu não acreditei até chegar em casa e olhar o calendário... maledeto! Faltam mesmo apenas CINCO semanas para o final das aulas. Se as minhas notas já andam medíocres agora, imaginem quantas dp's eu vou pegar...
Ai, me ferrei... desse semestre não passo ilesa.

Monday, October 12, 2009

Memórias

Hoje eu relembrei meus tempos de Estados Unidos: shorts xadrez ((que me serve até hoje, 11 anos depois)), blusa de moletom e pantufas. Comi um monte de besteira, assisti o mesmo filme pela milésima vez, dormi, acordei, estudei um poquinho pra tirar o peso da consciência e preguicei muito!
Ah que saudade daqueles bons tempos.

~ Feliz dia das crianças ~

Faz tempo...

Friday, October 09, 2009

* Aproveitando o tempo - Parte 2 *

Dessa vez o troféu "aproveitando o tempo" vai para a mocinha do carro ao lado do meu. Em plena sexta-feira cinzenta e chuvosa e pré-final de semana prolongado, eis que surge uma motorista ao meu lado com todo o seu charme e... um bob na cabeça. Um bob enorme enrolado na sua franja no meio do trânsito de São Paulo.

E eu ainda acho que faço coisas bizarras no trânsito... hehe

OBS: sobre bizarrices e "aproveitamentos" de tempo no trânsito, vejam também:
* Aproveitando o tempo *



Tuesday, October 06, 2009

Epiphany


About being upset

É triste cair mais uma vez nas armadilhas que as pessoas preparam pra gente. Eu, como sempre, caio em todas: desde as pegadinhas mais infames nas provas intermediárias, até naquelas em que já estou cansada de cair, mas que não aprendo a ficar longe.

Estou realmente cansada de ficar pra trás ou ser sempre a pessoa que está ali esperando aquilo que não vem. E, sinceramente, não sei se um dia virá. Já falei que espero demais das pessoas e sempre recebo em troca de menos. Muito menos.

E quando caio na real e percebo que estou sendo a trouxa da história mais uma vez, dói. Dói de novo, de maneira diferente, mas dói. E cansa... como cansa! Não aguento mais. Será que o problema é só meu mesmo? Acho que devo errar muito no mesmo ponto. Dizem por aí que erro nas pessoas de convívio, mas, por outro lado, não sei conviver de outro jeito. Talvez devesse me esforçar mais e, ao menos, tentar. Tentar ver o outro lado das coisas e/ou tentar ver gente nova com outras maneiras de pensar e outras formas de agir. Algumas já estou cansada de ver e não acreditar, mas não passam de mau-caráteres e isso eu quero o mais longe possível de mim... ah, se quero!


PS: e eu que pensei que essa semana seria melhor...

Frase da semana

"Deus escreve certo por linhas tortas"


A semana mal começou e eu já elegi a frase da semana, simplesmente com base em determinados acontecimentos. Afinal, se a pessoa tivesse atendido aquele telefonema, esta poderia ter sido a minha última ligação e poderíamos não nos falar nunca mais depois disto, pois nem sempre as verdades são bem vistas.

É melhor mesmo jogar pro universo e ver como as coisas acontecerão daqui pra frente.

Thursday, October 01, 2009

About being speechless

Grossas e pesadas elas escaparam dos meus olhos e deixaram-se rolar pelo meu rosto. Doeu ouvir tudo aquilo. Sei que alguns dos motivos dados realmente tinham total fundamento, mas alguns outros acabaram tornando-se, ao meu ver, pequenas "pecuinhas".

Fiquei totalmente sem chão. O estômago se fechou a ponto de eu não querer almoçar. Tudo o que eu queria naquele momento era pegar as minhas coisas e sair dali. Mas, ao invés de seguir os meus sentimentos, sentei-me calada, enfiei meu Ipod nos ouvidos e fiquei ouvindo músicas para parar de pensar, para não ter que argumentar.

É bem difícil você ouvir as pessoas te criticando pesadamente durante longos cinquentaintermináveisfuckingminutos e você não poder falar absolutamente nada, pois não tem nada a falar. Tudo o que faz é ouvir e ficar quieta. Além de ouvir o que os outros falam, você escuta os seus próprios pensamentos que, neste momento, estão inquietos e impacientes e são mais altos do que você imagina.

Por um lado, desanimei de vez, pois vi que absolutamente nada do que eu faço está certo. Incompetência. Era essa a palavra que gritava na minha cabeça a cada nova crítica ouvida. Em nenhum momento ouvi um "ah, essa parte está boa" ou "isso melhorou" e isso me fez sentir ainda pior depois de um início de semana nada fácil.

Os e-mails estão errados, a organização está errada, os conceitos passam longe do correto.
Enfim, diante de tudo isso, só posso tentar mudar e ser a pessoa perfeita que eles esperam que eu seja: aquela que faz tudo mais do que certo, que chega no horário e sai depois dele, que está sempre impecável, que nunca comete erros em português ou em inglês, que é uma pessoa séria, que vai se tornar "a profissional" de todos os tempos, que é praticamente igual à sua colega de trabalho e que, ainda sim, vai ter que se fingir de feliz e tomar um solzinho para perder o tom abatido das noites-pouco-dormidas.

Só espero que acabe logo e que eu sobreviva a mais uma semana inteira de bad hair days...

Música da Semana

"Escorre aos litros o amor..."

*Música em homenagem ao meu anjinho da guarda... she just saved my day!

Tuesday, September 29, 2009

About giving up

Maybe it's high time I realized that some things will never change. Unfortunately, I keep making the same mistakes, like I never learn my own ways. It's always like this and it's never gonna change. No, no... it's not about happy endings, but it's actually about broken hearts.

I really hate losing self-control and I hate even more knowing the results and, even though, I keep doing the same things.

It's time to take the return ticket and take back some pieces that were left behind in the way.

And here I am again... losing another battle against myself.

Sunday, September 27, 2009

Giulia e Gabriel

Querido Gabriel,

Não sei o que pensar quando estou perto de você, muito menos longe. Não consigo ler os seus sinais, não consigo entender suas palavras, não consigo me fingir de morta. Não gosto de ficar longe, pois a distância me causa saudade. E quando estou perto, no entanto, me perco nas minhas ações e fico me perguntando o que se passa na sua cabecinha.

E quando eu te vejo? E quando eu falo com você? Meu coração dá pulos e vem até a boca, assim como o seu estava naquele dia em que você colocou a minha mão sobre o seu peito. O meu sorriso fica mais largo, meu coração se aquece. Não sei o porquê de tudo isso, não sei o porquê de me sentir assim, mas sei que é um sentimento bom, apesar de tudo.

Às vezes acho que é uma coisa só minha, mas aí acontece alguma outra coisa que me mostra o contrário e acabo voltando a algum ponto. Algum ponto onde você me deixou pra trás.

Ao meu ver, as coisas poderiam ser infinitamente mais simples. Mas para que elas sejam mais simples, não basta eu querer... você tem que querer também. Mais do que querer, agir.

Queria te ter mais perto... tenho tantas coisas pra dizer à você, mas o medo da rejeição é sempre maior e outra dor assim eu não suportaria.

Sinto sua falta e também penso em você em horários cabulosos. rs

Beijos,

Giulia

About my little regrets


Sabe quando todo o seu esforço de auto-controle vai pra lata do lixo como se num piscar de olhos você tivesse se esquecido de tudo? Pois é... sempre assim. Todo meu esforço em me controlar em determinadas situações é sempre jogado pela janela por apenas um minuto de bobeira. Um minuto precioso no qual escorrego na casca da banana e só percebo que tá doendo quando eu tento me levantar rápido, mas aí já é tarde demais. O tombo foi maior que eu imaginava.

Eu sabia que o arrependimento viria mais rápido que a ligação. Sabia que viria mais rápido que a mensagem. Ainda que a mensagem foi, de alguma maneira, correspondida. Não da forma como que eu esperava - sempre esperando demais-, mas foi. Mas pra quê ligar, meudeus, se tava tudo tão relativamente bom do jeito que estava?

O jeito é rever meus conceitos. E, se possível, tentar voltar aos estudos... Urgente.

Xô furinhos!




A hora da verdade: o espelho. O verão está chegando e começamos fazer as malditas comprinhas de biquínis. Que depressão. É nessa hora que você tem plena certeza de que exagerou em todas aquelas coisinhas deliciosas de se comer no inverno ((no verão, no outono, no inverno...)). Nunca tive problemas com isso, continuo sendo a mesma falsa magra de sempre, mas vai chegando uma hora em que aqueles furinhos intermináveis vão invadindo e aparecendo nos locais mais ridículos.

Já tinha resolvido que além das aulas de yoga eu ia começar a fazer academia com o intuito de correr em maratonas. Anunciei minha resolução aos quatro ventos, principalmente aos amigos e primos que correm que me deram um super apoio. Já faz dois meses que eu fiz tooodo esse estardalhaço e começar que é bom, NADA.

Pois bem, decidi então diminuir - cortar jamais!! - minha quantidade diária de docinhos deliciosos. Não consegui diminuir um grama se quer.

A mais nova decisão é colocar uma foto de uma mullher cheia de celulites ao lado da minha cama para todo dia, ao acrodar, eu me deparar com a foto e pensar: noooosssaaaa, como é bom ir pra academia correr!

Acho que só está faltando uma dose de coragem, tomar fôlego e me jogar pra fora da cama... ai, ai! Que preguiça... Xô furinhos... saiam deste corpo que não lhes pertence!!!

Saturday, September 26, 2009

Música da Semana



Apesar de hoje estar um sol lindo lá fora, essa música vale a pena pela semana inteira, afinal foi uma semana cinza e chuvosa, mas a letra é tão fofa que acabou deixando minha semana doida muito mais leve...



Can't you see that it's just rainin' There ain't no need to go outside/ But baby, you hardly even notice When I try to show you this song/ It's meant to keep you From doin' what you're supposed to/ Like wakin' up too early Maybe we could sleep in/ I'll make you banana pancakes Pretend like it's the weekend now And we could pretend it all the time/ Can't you see that it's just rainin' There ain't no need to go outside/ But just maybe, hala ka ukulele Mama made a baby/ I really don't mind the practice Because you're my little lady/ Lady, lady love me Because I love to lay here lazy/ We could close the curtains Pretend like there's no world outside/ And we could pretend that all the time Can't you see that it's just raining/ There ain't no need to go outside Ain't no need, ain't no need/ Can't you see, can't you see Rain all day and I don't mind/ The telephone singing, ringing, it's too early/ Don't pick it up We don't need to/ We got everything we need right here And everything we need is enough/ It's just so easy When the whole world fits inside of your arms/ Do we really need to pay attention to the alarm Wake up slow, wake up slow/ But baby, you hardly even notice When I try to show you this song/ It's meant to keep you From doin' what your supposed to/ Like wakin' up too early Maybe we could sleep in/ I'll make you banana pancakes Pretend like it's the weekend now And we could pretend it all the time/ Can't you see that it's just rainin'/ There ain't no need to go outside Ain't no need, ain't no need/ Rain all day and I really, really, really don't mind/ Can't you see, can't you see We've got to wake up slow...

Thursday, September 24, 2009

Sobre jogos e sentimentos

A cada dia acordo de um jeito. A cada dia penso de uma maneira. Acabo mudando algumas das minhas opiniões menos formadas com a mesma frequência com que troco de roupas. Não tento mais entender o que sei que jamais será entendido, mas é complicada essa história de ter que dançar conforme a música. Mais complicado ainda é ter que se fazer um jogo num tabuleiro imenso quando o objetivo é muito simples... ao menos aos meus olhos!

Seria tão mais simples se os sentimentos pudessem apenas ser mostrados ou se ao menos tivessem uma chance de serem demonstrados. No entanto, ao invés disso, retraio e guardo para mim (na maioria das vezes). Enquanto distribuo sorrisos e alegrias, pois, confesso, ando cheia de amor pra dar (uma obs. neste tópico: cheia de amor... desde de querer abraçar árvores, mandar mensagens de bom dia para os queridos até mandar meus beijos pelo ar) penso numa maneira diferente de agir para chegar ao coração tão aparentemente duro. Penso em novas estratégias, em novos rumos. E, no fim, acabo abandonando o jogo e sendo eu mesma... e, assim, também, acabo estragando tudo, mesmo quando a intenção é a das melhores. Mesmo quando o sentimento é dos mais verdadeiros...

Oh, to be stupid!

Tuesday, September 22, 2009

Única

Ele vinha se aproximando com o seu largo sorriso no rosto. Os olhos brilhavam de alegria enquanto se dirigia à ela sem hesitar. Quanto ela se deu conta de que ele estava chegando perto, também não pode conter a felicidade em poder falar com ele novamente. Fazia muito tempo desde a última vez que se viram e muitas coisas tinham acontecido desde então.

Conversaram, riram, relembraram, reviveram. Se olharam e mataram a saudade dos tempos não tão velhos assim. Puderam entrelaçar seus dedos no outro e dançar a noite toda sem ter preocupação do que seria o depois. Ele falava. Falava muito, mais do que ela. Ela apenas ouvia com medo de dizer algo incerto ou errado para o momento. E, como numa história qualquer onde tudo tem seu fim, eles se deixaram ir novamente. Novamente sem certezas, com algumas promessas e ilusões. Novamente sabendo que sempre existirá um laço único ali passe o tempo que for e que ela sempre será a única...

Saturday, September 12, 2009

Até que os olhos mudem de cor...

"Tenho desejos maiores... eu quero beijos intermináveis até que os olhos mudem de cor... Não me deixe só... que o meu destino é raro eu não preciso que seja caro quero gosto sincero do amor..."

Thursday, September 10, 2009

Disfarces


Meus olhos não conseguem esconder o que está por dentro, assim, tiveram que ficar atrás dos óculos escuros para tentar esconder aquilo que eu não queria deixar transparecer. Tentei não ser transparente e deixar as coisas fluirem, mas nem sempre as coisas acontecem da minha maneira e, confesso, não sei lidar com as minhas frustrações e muito menos com as expectativas contidas. Pior ainda: não sei esconder as coisas e agir naturalmente!

Voltamos. Um caminho de volta que não parecia ter fim, pelo menos pra mim. Em alguns momentos não queria que acabasse, afinal, era bom estar perto. Porém, por outro lado, quanto mais perto ficava, mais a ferida se aprofundava e não sabia para onde me atirar. Não sabia como pensar ou aigr.

Mantive o silêncio. O silêncio da alma, mesmo com a minha cabeça borbulhando de coisas para falar... como se a panela de pressão fosse explodir a qualquer momento com todas aquelas palavras sendo jorradas para os cantos, mas me contive. Algumas palavrinhas escaparam por entre meus lábios, mas tratei de me concentrar e não deixar sair mais nada pelas tangentes.

Os sentimentos transbordavam e eu só conseguia pensar em como seria mais fácil se eu pudesse apenas expressar o que estava sentindo naquele momento.

A vontade verdadeira era de trazer sua mão para perto de mim... de segurá-la por todas aquelas horas e ficar pertinho. Não precisava de mais nada e as palavras seriam dispensadas. A panela de pressão não mais pressionaria e o tempo poderia parar. Os óculos não seria mais necessários e as lágrimas não precisariam ficar à espreita esperando o momento certo para vir, pois não viriam.

No entanto, não tive coragem de me expor mais uma vez e assim fiquei... perdida nos meus pensamentos enquanto o verde passava rapidamente por mim, enquanto a noite caía.

Saturday, August 29, 2009

Espera

Às vezes é preciso o distanciamento para que se enxergue melhor o que acontece ao nosso redor. Momentos de silêncio regados de pensamentos e percepções. Um silêncio profundo, onde se observa o outro e a si próprio.

Por causa de uma viagem frustrada com pessoas queridas acabei me deixando entregar à ávida leitura de livros para adolescentes. Sim, sim... me entreguei à saga do
Crepúsculo e estou tão envolvida que já estou chegando à reta final. De início relutei muito, achando que seria apenas mais uma historinha qualquer. No entanto, para a minha completa surpresa, se eu fosse eleger uma frase para esta semana, esta seria: "Quero parar, mas não consigo"... coisa de pessoas viciadas, eu sei, mas no melhor "momento confesso" eu posso dizer que me viciei e não consigo parar mais de ler.

Essa história de leiturasemparar acabou me deixando longe de alguns de meus outros vícios cultivados diariamente e me fez retomar pequenos prazeres deixados de lado. Mergulhei de cabeça mesmo nas histórias contadas e fui embalada pelo enredo que, sobretudo, narra uma história de amor incomum, deixando a minha imaginação ir mais longe e voar alto...

Quase consegui sentir os cheiros e entusiasmos que um amor puro pode trazer. Quis me fazer acreditar que ainda existe um amor verdadeiro entre as pessoas; uma história sem limites; um mar de possibilidades infinitas esperando para ser descoberto... e só agora depois dessa leitura compulsiva e desenfreada é que consigo entender o porquê desta história fazer tanto sucesso: no fundo no fundo, todos nós procuramos um grande amor, um amor eterno, um amor puro... o difícil é esperar tanto para que este apareça.


da semana...

O romantismo está no ar...

Sunday, August 23, 2009

Different ways


Nada deu certo. Parecia que não era pra ser. Num primeiro momento ficou chateada, mas depois viu que não tinha fundamento se rebelar. Realmente não sabe lidar com as suas frustrações.

Pensou em diversas alternativas: sair andando na chuva com os cabelos ainda molhados no frio; pegar o carro e ir sozinha para qualquer lugar longe da onde estava - a mala já a aguardava pronta - ou voltar para os seus vários compromissos desmarcados em função de outros planos. Não fez nada.

Com a mala ainda na ponta da cama e um dos edredons dobrados sobre ela, resolveu retomar a leitura do dia anterior que só tinha abandonado, pois teria que acordar cedo no dia seguinte.

E dentro daquele quarto abarrotado de coisas inanimadas de todas as cores, espécies e tamanhos que lhe assistiam silenciosamente com olhares curiosos, mergulhou em suas roupas confortáveis embaixo de suas várias cobertas em plena manhã de Sábado, esquecendo-se de tudo ao seu redor e aprofundando-se nas leituras intermináveis... aquilo criava nela um estranho prazer e uma sede de querer sempre mais e mais.

O dia passou, assim como a noite e a madrugada se seguiram... depois de muitas horas e sem sequer ter a intenção de sair para qualquer lugar que fosse, continuou a ler alucinadamente, sem ter que lembrar o que lhe deixou chateada em primeiro lugar.

Redescobriu os caminhos da leitura intensa e agradável e por lá ficou, sem se incomodar com os outros. Entrou tanto na história que quase chegou a desejar dias mais livres e a liberdade para fazer o que lhe desse vontade. Assim como a protagonista, tomou uma decisão: não mais pensar naquilo que já está distante, mas que ainda a angustia e chateia de certa maneira. Esse talvez seja o caminho a ser traçado.

Sunday, August 16, 2009

I'm sooo RED!


Red people are passionate and fiery. You do everything with energy and vibrance. You probably have a bit of a temper, too. :) You are always up f...or an adventure, and you almost never get tired! You have an intensity that is hard for some people to stand, but your friends love it about you. You are probably very opinionated and loyal, jumping up to defend the ones you love when they need you. You can sometimes be a little rash - quick to make decisions without really considering the outcome. As a general rule, you follow your heart more than your head. You can be competitive, and are probably good at just about everything. You, in a nutshell: Passionate, energized, loyal, intense, competent, extroverted, adventurous. RED!*
It's sooooo me! And I love red =)


* Teste do Facebook.

Saturday, August 15, 2009

Closer to the closet

Resolução do Sábado de manhã: arrumar o armário. Sim, tenho outras milhões de coisas pra fazer, mas talvez esta seja apenas mais uma daquelas organizações internas, onde quero por tudo no lugar devido, separado por cores, tipos e pilhas. Quero engavetar o que realmente uso e o que não uso: fora! Deixar de fora as coisas que não servem ou que simplesmente não são mais parte minha. Deixar dentro tudo o que for utilizável, útil e que me faz bem. Colorir algumas partes, deixar as outras mais pretas e sérias no cabide, apenas aguardando o dia seguinte para serem usadas. Enfim, melhor é separar tudinho e ver o que realmente vale a pena ficar...

Wednesday, August 12, 2009

Balanço

As férias da faculdade acabam hoje... pelo menos pra mim. Sim, minha faculdade quer ser tão diferente em tudo que, além de começar antes que todas as outras, começa no meio da semana... mas vá lá.

Com isso, tudo voltará ao normal: correria durante o semestre, matérias intermináveis, sonecas tão intermináveis quanto às aulas ((infelizmente ainda estou encontrando uma maneira pra me controlar)), vida social quase nula durante a semana, perda de quilos no final do semestre e pouquíssimas horas de sono.

A vida vira um caos mesmo, mas como escolhi isso pra mim uma segunda vez ((não bastou a primeira)), não posso reclamar, afinal, é o que me faz feliz.

Por outro lado, com o término das férias prolongadas graças à gripe oinc oinc e, consequentemente, o término de um semestre diferente, fiz um balanço de acontecimentos nestes últimos meses que, de certa forma, marcaram esse "primeiro tempo" de 2009:

- Viagens ao exterior: 2 - Ano novo em Buenos Aires e uma ida inesperada à Inglaterra;
- Viagens engraçadas: 2 - Muzambinho e Jurídicos;
- Novas amizades: ihhh, perdi as contas;
- As amizades que realmente ficaram: menos que uma mão cheia?;
- Iniciação Científica: bem... pula esse assunto;
- Festas de formaturas: poucas, porém memoráveis;
- Empregos: 2 - escritório e acampamento ((nada como voltar a fazer o que realmente se gosta));
- Paixões: 1 - ops...;
- Ida à Ilhabela: 1 - to devendo, eu sei!;
- Casamento: 1 - ahhh!!!.

Bom, agora o jeito é esperar e torcer pra que este novo semestre esteja cheio de surpresas boas...

Sunday, August 09, 2009

Pensamentos soltos


Quando a gente gosta, não importa a hora, nem o lugar. Gosta de estar perto, estar junto, apenas estar. Gosta de olhar nos olhos, ouvir sussurros ao pé do ouvido e espalhar beijinhos sem motivos aparentes. Dá vontade de abraçar... abraço de dois braços enlaçados e esquecer do tempo, da vida.

Quando a gente gosta, não tem dia e nem hora. Não precisa escrever, não precisa provar com palavras... apenas gestos e atitudes bastam. E a gente quer sempre mais e mais e nunca se satisfaz, ficando com saudade no minuto seguinte que a pessoa foi embora.

Quando a gente gosta, não quer soltar o outro. Don't wanna let the other go... quer ficar mais, ficar logo, ficar sempre... quer contar como foi o dia, o final de semana, como está a vida.

Quando se gosta, apenas se gosta. O pensamento vai longe e a distância fica maior. Não se explica. Se sente falta.

O Casório

Foi um casamento atípico: em pleno domingo, dia dos pais, na Praia Grande. Não, não foi na praia, mas num salão de festas que é da mãe da noiva. A família estava lá. Os amigos mais próximos também.

Mais que um casamento, foi um grande college reunion ((expressão usada pela C.))... melhor expressão não podia existir, uma vez que encontramos amigos de longa data reunidos no mesmo local.

A cerimônia foi curta, porém linda. O "padre" era um dos nossos amigos da Letras que estava no melhor estilo anos 70. Nós, convidados, ouvíamos atentos à história de como os noivos se conheceram... mas, o mais emocionante mesmo, foi ter visto o noivo falar pra todos que mesmo o casamento sendo a coisa mais piegas ((sim, para meus amigos alternas o casamento continua sendo uma instituição "quase" falida)), eles se amavam de verdade e estavam casando para selar o seu amor. Eu, como ótima chorona que sou, derramei lá as minhas lágrimas...

A tarde se foi rapidamente e entre os amigos, risadas e fotos me senti parte novamente de um mundo que havia deixado um pouco de lado em nome do meu novo caminho escolhido. Um mundo onde as cores são mais bonitas, as pessoas mais humanas e a vida simplesmente vale a pena.

Wednesday, August 05, 2009

Música da Semana

He walks away/The sun goes down/It takes the day, but I'm grown/And in your way/In this blue shade/My tears dry on their own

Thanks, Amy!

Tuesday, August 04, 2009

Desencontramentos


E quando você menos espera, recebe notícias de quem esperou por um bom tempo. Reanima, dá novo fôlego para aquele suspiro que parecia ter sido o último. Alívio. Tudo meio confuso de início. Não se sabe o que pensar e como reagir, deixando a vida correr e tomar o seu rumo. Não se movimenta. E as coisas se despedaçam novamente, como se não tivesse existido qualquer retorno. Ignora-se os fatos. Ignora-se os sentimentos. Ignora-se o outro.

Melhor é ignorar mesmo tudo e recomeçar do zero.

Monday, August 03, 2009

Vontades

Durante uma ausência, seja ela curta ou longa, a gente procura aquilo que anda escondido nas pessoas. Procura olhar, analisar e perceber o que falta e o que há demais nos outros e, principalmente, na gente. Difícil é voltar o olhar pra dentro, mas deve-se tentar. Não se sabe ao certo a medida do olhar e da compreensão, mas há a tentativa de mexer e remexer as coisas e os pensamentos para que tudo se encaixe da melhor maneira possível. E nesta mechilança toda queremos realmente que as pessoas se achem, se deem bem e se complementem, não ficando distantes por outro tempo de ausência repentina ou com aviso prévio.

É meio que um querer estar junto mais do que o possível. Na verdade, é querer que o possível seja mais possível do que ele já é. É a vontade de receber convites inusitados... nem que seja pra passar a tarde deitados na grama olhando pro céu. Nem que seja pra tomarem um banho de chuva e saírem correndo por aí. Nem que seja apenas pra se olharem e esquecerem que o tempo existe, sem pensar em coisa alguma, sem racionalizar nada, apenas sentir.

Vontades impensadas.

Saturday, August 01, 2009

First impressions

Chegamos em Taunton e, quando o pessoal já estava acomodado e possivelmente dormindo, parei e escrevi as minhas primeiras impressões do local...

Here we are. Now it’s 1:39 a.m. So far, everything is ok. There were no bags ((and no kids)) lost… thank God!
The trip was really long. It took us more than four hours to arrive to Taunton School, but although everybody was tired, it was worth every minute when we got here. The town is really small and really cute as well. It looks like we are in a fake town. Besides, the school looks like the castle from Hogwarts. We all felt that Harry Potter and his friends should be around in any minute.
In spite of arriving to the town at 9 p.m., the sun was still out and the view was the greatest.
After all kids were properly enrolled, they were settled into their rooms and we could get together to make the necessary phone calls and arrangements to everybody. When me and the other counselor went outside, although there was this chilly weather and the wind was blowing in our faces, the sky was the most amazing thing to look at. The full moon in between all that clouds was just something.
As we have to wake up really early and it is going to be a long day, I better get going.


Texto escrito em 8 de julho de 2009

Thursday, July 30, 2009

Frase da semana

"Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade."*


Sabe quando se está feliz somente por estar, sem motivo específico? Taí... CDA traduziu exatamente o que ando sentindo. Férias realmente fazem milagres!


*Frase de Carlos Drummond de Andrade

Thursday, July 23, 2009

Uhuuu


Voltei!!!! Pra variar, não queria voltar, mas voltei e estou feliz. Após um (não tão longo assim) tenebroso inverno, já estou em casa. Depois de uma viagem de três horas de ônibus e mais onze horas de avião e mais as olheiras iguais ao do urso panda, posso encher a boca e dizer: valeu a pena! Estou cheia de histórias pra contar destas férias-trabalho e prometo que farei assim que der (lá eu não tive acesso ao bloguinho, pois era bloqueado)!!!

Beijos a todos


(*) na foto: Taunton School na cidade de Taunton, Inglaterra

Tuesday, July 07, 2009

Here we go again!


Estou indo. Chegou a hora. Um certo friozinho na barriga, mas vamos lá. Desta vez o destino é Taunton, Inglaterra. Será uma nova experiência e completamente diferente pra quem está acostumada a viajar sozinha, afinal, vou com mais 40 adolescentes...

Sempre que der, mandarei notícias pelo bloguinho!

See you soon =)
PS: foto tirada no metrô de Londres a caminho do aeroporto pra voltar ao Brasil...

Monday, July 06, 2009

Engraçado...

... é o modo como as pessoas me veem: "inteligente, dedicada"

E, mais engraçado ainda, é como eu me vejo "não, não, não.... não sou nada disso"
.
.
.
E não é falsa modéstia. E não é mentira. É o que eu realmente acho.

((ouvi isso ontem de uma pessoa que quando eu acho que nunca mais vai me surpreender, me surpreende de novo e de novo))

Friday, July 03, 2009

Workin' like a dog...

It’s been a hard day’s night
And I’ve been workin’ like a dog
It’s been a hard day’s night
I should be sleepin’ like a log

Esta, indiscutivelmente, é a música da semana...

Tuesday, June 30, 2009

Surreal


Surrealismo = "Automatismo psíquico pelo qual alguém se propõe a exprimir, seja verbalmente, seja por escrito, seja de qualquer outra maneira, o funcionamento real do pensamento" ((André Breton no Manifesto do Surrealismo))

Subconsciente que vem à consciência e se expressa livremente. Não há censura, nem riscos de errar, pois não há certo e, muito menos, errado. Pensamento livre, sentimento, irracionalidade. Tudojuntoemisturado.

É o olhar pra si mesmo e ver o que há de mais profundo. Deixar o pensamento fluir para onde quer que seja e se levar pelas cores vivas e pelas coisas consideradas esquisitas. É criar, viver e recriar, sem medo de se feliz. Usar a melancolia, a nostalgia a alegria sem limites. Expansão.

Momentos, simplesmente, surreais na minha vida.

Monday, June 29, 2009

Needed


Somethings are not supposed to be written ever.
But I keep writing anyway.
And I still keep posting them as well.

((Being sttuborn: one of my favorite and worst characteristics))

Sunday, June 28, 2009

Desabafo

Ela chegou em casa e mal se despiu e foi escrever. Foi escrever na escuridão de um quarto onde outra pessoinha dorme e nem sonha com a tristeza que há no seu coração.
Ela não brinca com o sentimento alheio e se sente uma pessoa pior por acreditar que ainda há pessoas assim no mundo. Malditas expectativas. Malditas esperanças depositadas no outro.
Ele, por outro lado, acha que um e-mail resolve tudo. Ele não a beijou por e-mail, não a sentiu por e-mail, mas acha que o e-mail é a maneira correta de dizer as coisas, já que não consegue dizer na cara que não quer mais nada. Ela, num primeiro momento, não entendeu nada do que estava escrito. Ela acha que as coisas não devem ser desta maneira, pois sempre foi muito sincera em seus pensamentos e sentimentos e apenas queria olhos nos olhos dizendo o que realmente o outro está sentindo e nada mais. Sinceridade é tudo que se pede neste momento. E só isso, nada mais.
Se enche de expectativas de uma pessoa que não está preocupada com o que está acontecendo. Simplesmente não está. Ele sabia que ela não estava bem, mas não falou uma palavra sequer de consolo. Abraçou um abraço apertado apenas confortável, mas não quer saber o que está acontecendo de fato. Sai. Se preocupa com outras pessoas e coisas que acontecem lá fora. Não manda uma mensagem sequer depois. E ela, por sua vez, senta, espera, derrama uma lágrima.
No fundo, ela não é a pessoa forte que todos pensam. Ela tem sentimentos e ela vive deles como se fossem as coisas mais importantes na sua vida. E se decepciona também com as pessoas ao seu redor que se fazem de suas amigas ou que se aproveitam de determinadas fragilidades.
O outro sequer se despede. Apenas dá uma rosa vermelha que, mais tarde, será despetalada. Despetalada como seu coração foi, mais uma vez. Camada por camada, sem dar chance para o desabrochar.
Quando ela chega em casa, ainda tem que se deparar bem ali na sua cara com as iniciais da outra dizendo que deve se fazer algo nunca feito para se ter o que nunca teve. E, assim, ele deixa ainda mais claro que essa que o lê é apenas mais um nome de um passado próximo.
A verdade é que ela não quer mais criar expectativas. Quer deixar-se viver da melhor maneira possível, longe daqueles que ela julga serem insensíveis aos seus sentimentos.
Quanto a ele... bem, ele vai ver aonde está se envolvendo e, certamente, verá uma porção de coisas que agora, na visão quase cega dele, são imperceptíveis, pois não quer enxergar como a outra realmente é.
Quanto à ela, sua tristeza irá embora e ele não mais a machucará, ou melhor, ela não mais criará falsas expectativas em cima das pessoas erradas. Ficará longe dos sentimentos e das desilusões. Os tombos são sempre realmente grandes e as falsas promessas ainda maiores.
Os planos se foram sem ao menos ter uma explicação lógica. As fantasias e os sonhos se desmancharam como um toque de mágica e, como ele mesmo disse - provalmente não para ela - "Irreal como tudo aconteceu."



*Sofremos do mesmo mal: Fundo de Garrafa: Um ou em um (num)

Thursday, June 25, 2009

A Rainha


A vida funciona, praticamente, como um jogo de cartas. Elas são embaralhadas e neste meio você não sabe se vai ou se fica. Não sabe se se atirar é a melhor forma de encontrar a felicidade ((ainda que clandestina)) ou se espera pacientemente até que as coisas aconteçam e vai, simplesmente, "vivendo".

De uma forma ou de outra, uma carta é tirada do baralho e lá está o primeiro passo para um novo caminho entre as mais variadas opções. Carta após carta vai sendo tirada do bolo e o caminho vai sendo construído... às vezes com cores pretas, às vezes com vermelhas e nem sempre tudo anda bem ou como o esperado. Você não sabe ao certo aonde o caminho vai dar, mas sabe que no fim, ele vai dar em algum lugar. Busca a sua felicidade aqui e ali, percebe que ela sempre esteve com você, até mesmo quando a última carta foi dada e em um sopro apenas o seu castelinho se desmoronou, fazendo com que todas as cartas fossem embaralhadas novamente e colocadas à sua frente para que as escolhas recomeçassem de alguma forma, em algum lugar.

Sem demora e sem pensar, você recomeça e vê que nem é tão ruim assim um recomeço. Você descarta as cartas que não te servem mais e, às vezes, você se torna a carta a ser descartada.
Na verdade, o recomeço, muitas vezes, se torna mais que necessário. E recomeçar como Rainha de Copas, é a melhor maneira de se recomeçar...

Countdown


It's missing only twelve days for my trip. Can't wait. Looking forward to it =)

Monday, June 22, 2009

A long way

Quatro anos já se passaram e, fazendo um breve balanço, não foram apenas quatro anos, mas longos anos da minha vida. Foi um tempo em que eu aprendi demais, mas também chorei demais. Ansiava por algo que nunca seria meu. De início achei que quatro anos fechada às possibilidades e ao mundo que me rodeava me faziam mal. Não tinha coragem de me envolver com outras pessoas e muito menos ânimo para aguentar as bipolaridades alheias. Tinha preguiça em pensar na possibilidade de ter que ficar dando satisfações de onde eu ia, como eu ia e que horas eu voltava e mais preguiça ainda de ter que cobrar certas atitudes já previamente esperadas. Não conseguia me imaginar "presa" novamente a alguém e muito menos conseguia enteder o que tinha acontecido neste mesmo dia há quatro anos atrás.
Com o passar do tempo, percebi que nem tudo tinha que ser tãorigidamenteseguidoàrisca e (re)comecei a voltar o meu olhar para o meu redor e ver que nem tudo são flores, mas também não há só espinhos.
Dia após dia, ano após ano, lágrima após lágrima, achei que tivesse aprendido horrores e que jamais me deixaria cair numa armadilha como essas novamente. Achei errado. Mesmo assim, não me arrependo... a cada situação, uma nova experiência. A cada pessoa, um novo aprendizado. A cada ano, uma nova fechadura que se abre para as cores, mas que se fecha e afasta as dores.
Enfim, quatro anos se passaram e, pra mim, parece já serem dez... thank God!

Friday, June 19, 2009

Frase da semana

"Don't be reckless with other people's hearts,
don't put up with people who are reckless with yours."


Com o passar da semana eu percebi o quanto as pessoas podem se tornar frias e distantes e quanto eu ainda tenho aa aprender. Um pouco de Sunscreen não faz mal a ninguém.

Thursday, June 18, 2009

Someday we'll know...





Ninety miles outside Chicago/Can't stop driving I don't know why/So many questions I need an answer/Two years later you're still on my mind/Whatever happened to Amelia Earhart/Who holds the stars up in the sky?/Is true love just once in a lifetime?/Did the captain of the Titanic cry?/Someday we'll know if love can move a mountain/Someday we'll know why the sky is blue/Someday we'll know why I wasn't meant for you/Does anybody know the way to Atlantis?/Or what the wind says when she cries/I'm speeding by the place that I met you/For the 97th time..... tonight/Someday we'll know why Samson loved Delilah/One day I'll go dance on the moon/Someday you'll know that I was the one for you/I bought a ticket to the end of the rainbow/I watched the stars crash in the sea/If I could ask God just one question/Why aren't you here with me....tonight

Tuesday, June 16, 2009

É pra você...

Vem cá... deixa eu segurar a sua mão e olhar nos seus olhos. Não, eu não quero te fazer mal algum e muito menos entrar aonde não sou chamada.
Deixa eu te ter perto de mim mais uma vez e saber o que está acontecendo. Deixa eu ser sua amiga e até te oferecer um ombro ou um ouvido, o que você precisar, eu não me importo. Estou aqui pra te escutar.
Deixa eu fazer parte da sua vida, nem que seja um pouquinho... eu não quero te atrapalhar e jamais vou querer o teu mal.
Vem cá... vem sem pressa, mas não demore muito. Venha no seu tempo, do seu jeito. Vem continuar a me encantar com seus olhinhos de menino. Vem continuar a fazer meus dias mais felizes, meus sorrisos mais abertos, meus olhares mais intensos. Vem continuar a me mimar, a me fazer brincar...
Deixa eu ficar por perto, nem que seja um pouquinho só pra tentar te entender bem. Deixa eu compartilhar os meus segredos e meus medos com você... minhas alegrias, minhas tristezas.
Deixa eu fazer parte do teu silêncio angustiante para me silenciar também. Deixa eu entrar nos seus pensamentos "tácitos" para deles fazer parte.
Deixa que a chance venha e a gente se distraia junto, fazendo com que exista o nós e não o eu e você separados.
Deixa a minha saudade e minha vontade de lado e vem...

Sunday, June 07, 2009

O fim

São dois, mas há três no meio. Três que pareciam fazer a diferença entre dois e somá-los a cada dia quando, na verdade, a divisão era inevitável. São três que não sabem como as coisas ficarão depois de uma decisão unilateral de dois onde a subtração só pode resultar em um pra cada lado.

Era inevitável. Sabíamos que o fim estava muito próximo, mas não sabíamos precisar bem quando e como. Quando a situação já está insustentável por alguns longos anos, não há mais diferença entre o que é ruim e o que é péssimo. São inúmeras as situações e os diálogos cortantes presenciados todos os dias que desgastam, machucam, fazem doer por dentro. E no silêncio velado, as pessoas tomam atitudes e decisões sabendo das consequências que vão causar, mas, ao mesmo tempo, conseguindo a coragem e a determinação para continuar adiante e enfrentar o que quer que seja que apareça pela frente.

São poucas as situações que me deixam quieta. Eu sempre tenho palavras pra tudo, mesmo que, muitas vezes, acabe falando besteira... desta vez, no entanto, não tenho o que falar. Não sei como agir ou reagir, o que pensar e como serão as coisas daqui pra frente. Não sei se choro ou se suspiro de alívio por esta situação toda acabar e ninguém mais precisar fingir ser feliz diante dos outros. Não sei, sinceramente, como será o amanhã. Talvez esteja em choque com a notícia dada assim. Silêncio.

Wednesday, June 03, 2009

bemmequermalmequer


Eu sei que não tenho sido umas das pessoas de mais fácil convivência nestes últimos dias. Sei também que as pessoas se enchem e eu me encho comigo mesma muito facilmente. Fico me sentindo irritada, carente, chatinha, mas não sei o que fazer... e, pra piorar, parece que tudo acontece nestes dias. É bronca de um lado, são problemas do outro, família do outro e por aí vai. Parece que nada vai se encaixar e quando você vê... ops! You did it again!

Não gosto de ficar assim, mas também não sei reverter o quadro. Como eu disse "estou aprendendo" uma porção de coisas a cada dia. Uma delas está sendo lidar com o meu medo e minha auto-defesa que insistem em ficar aqui colados em mim. Ah, e agora tem a insegurança que não para de me atormentar...

Quando digo que não ligo para certas coisas é porque realmente para mim elas não fazem a mínima diferença. Eu realmente quero a felicidade e o bem-estar... Mas, ao mesmo tempo, é complicado deixar o que as pessoas pensam totalmente de lado e viver apenas a minha vida. É incrível como certas opiniões e situações ainda fazem toda a diferença no meu dia-a-dia, por mais que eu não queira.

As coisas não são fáceis e muito menos da maneira que imaginamos. Enquanto elas acontecem, meus pensamentos pairam em lugares absolutamente inusitados e viajam para tão longe que se perdem por aí fazendo com que eu fuja da realidade e passeie por lugares desconhecidos... fico pensando em coisas que não acontecem ou que realmente acontecem, mas na minha cabeça aparentam ser muito pior do que realmente são e quando dou conta de mim mesma, já estou pensando novamente no jardim com a grande margarida amarela, despetalada, brincando de bemmequermalmequer e a tristeza toma conta de mim. Mais uma vez.

Saturday, May 30, 2009

Cul-de-sac

Chega uma hora que não dá mais pra adiar a sua (in)decisão. Por mais difícil que seja, chegamos num ponto onde não há uma saída óbvia, mas sim, dois caminhos completamente opostos e temos que saber o caminho a ser seguido.

O meu impasse e a minha dúvida parecem ter terminado temporariamente (a menos que alguém faça com que eu mude de ideia mais uma vez). Há decisões difíceis demais de serem tomadas, pois qualquer decisão que eu tome eu sei que existe o impacto nos outros à minha volta. Não depende só de mim.

Não sabia se queria parar, se queria continuar, se queria mudar ou se queria ficar de uma vez neste emprego. Não sabia se poderia ir viajar, se não poderia mais, se tirava férias para o término da iniciação científica... se continuava na comissão de formatura, se jogava tudo pro alto... se ficaria ou não com ele, mesmo sabendo do risco de me apaixonar no meio do caminho.

Acabei escolhendo viajar mais uma vez a ficar aqui. Escolhi continuar no emprego atual. Escolhi dar um jeito e me matar logo para terminar a iniciação. Decidi me candidatar a presidência da comissão de formatura (e ganhei o cargo!). Decidi voltar a fazer algo que gosto muito: trabalhar com o humano, com o toque, com o carinho, com as crianças e os adolescentes. Resolvi ficar com ele e não com outro qualquer, mesmo sabendo dos "riscos".

Ainda não sei muito bem as consequências de cada uma das minhas escolhas, mas pelo menos posso garantir que já estou pronta para elas... seja lá quais elas forem.

Thursday, May 28, 2009

147 dias

Uhu! Que demais! Centoequarentaesetedias trabalhados para.... pagar impostos!

Isso é Brasil...

PS: comece a planejar o que fazer com o restante dos dias trabalhados, mas não esqueça de guardar um pouquinho, afinal, sempre há novos impostos a serem pagos!!

Wednesday, May 27, 2009

Livro (d)e trânsito

Ontem acabei de ler meu primeiro livro de trânsito do ano. Pode parecer loucura, mas eu tenho o meu "livro de trânsito". Morar em São Paulo é uma coisa. Se locomover em São Paulo é outra coisa completamente diferente. Já que o trânsito não diminui e, diga-se de passagem, só tende a aumentar, o melhor mesmo é arrumar um jeito de se descontrair e fazer com que aqueles preciosos minutos entre a primeira e segunda marcha e a looonga espera tornem-se úteis de alguma forma. Além de enviar mensagens SMS, tirar a sombracelha e me maquiar em dias mais inspirados, o meu jeito foi arranjar o "livro de trânsito". Acredite: o stress diminui e a você nem vê a hora passar...

Monday, May 25, 2009

One call...

... was enough to make me smile again and realize that, in the end, nothing was lost...

Saturday, May 23, 2009

And I ruined everything...


Não reparei na hora, pra dizer a verdade. Estava triste e nem sabia muito bem o porquê. Na verdade sabia, mas não queria confessar que era por causa daquele "fator" em especial. Mal entrei no carro perto das 23:00hs e comecei a dialogar com o rádio, já que estava sozinha com os meus pensamentos. Estava tão perdida em meio a tantas ideias e, de repente, percebi o que eu havia feito... já era tarde.

Desde ontem estava achando tudo muito estranho. Palavras atravessadas, jeitos esquisitos e a falta de comunicação estavam me deixando um pouco atordoada. Pensei que ontem era o diadosilêncio e tentei ficar o mais quieta possível para não atrapalhar e respeitar o espaço alheio. Mesmo assim, não deu certo.

Esperei o hoje e já, desde cedo, soube que não seria muito diferente de ontem. Tentei desviar os pensamentos, fingir que nada estava acontecendo, mergulhar fundo no trabalho ((o que acabei fazendo melhor que ninguém)), mas de nada adiantou. Grudou e aqui ficou. Pensei em falar.
Pensei em ficar quieta. Em agir. Em desistir. Em ligar, escrever, ligar de novo, não ligar, muito menos abrir a boca. Não sabia muito bem o que fazer. E lá veio outra crise de ansiedade. Aquela que não deixa eu pensar direito e quando vou ver... já foi.

Pois bem... a noite chegou e recebi a tão esperada ligação. Estava feliz por dentro, mas não conseguia expressar diante da tristeza que me acompanhou o dia todo. Queria ver, falar e saber as novidades. Queria contar os últimos acontecimentos... contar como minha irmã machucou a mão direita e eu tive que ajudar a criança a tomar banho ((confesso que me diverti demais)). Contar os elogios que tenho ganho por conseguir coordenar bem o meu trabalho. Contar as puxadas de orelha que também tenho levado, apesar de o trabalho estar "satisfatório". Contar que o dia foi cheio, apesar do meu vazio interno. Contar o quanto senti saudade daquele cheirinho único que só ele tem. Mas nada disso aconteceu. Ao contrário. Sem perceber e sem o menor controle, comecei a falar nonstop e quando vi, já eras.... falei demais. Falei o que devia e o que não devia e de repente ouvi um "desabafou?".

Parecia com pressa de desligar o telefone para não ter mais que ouvir... acho que eu, no lugar dele, faria exatamente o mesmo. Ou não. Nunca sei como reagiria comigo mesma.

Bem.... o fato é que eu não tinha encarado como um desabafo. Não tinha nem pensado no que tinha falado, apenas saiu... só fui me dar conta horas depois quando sozinha com o rádio dialoguei e percebi que sim, mais uma vez, eu tive medo... mais uma vez, I ruined everything....