Hoje, mais do que nunca, quero uma surpresa. Uma boa surpresa que não precisa ser perfeita e nem mesmo cheia de coisas para oferecer, mas que apenas goste de mim, do jeito que eu sou e não continue me alimentando com falsas esperanças. Eu quero o vivo, o real.
Friday, December 24, 2010
Wishing
Hoje, mais do que nunca, quero uma surpresa. Uma boa surpresa que não precisa ser perfeita e nem mesmo cheia de coisas para oferecer, mas que apenas goste de mim, do jeito que eu sou e não continue me alimentando com falsas esperanças. Eu quero o vivo, o real.
Tuesday, December 21, 2010
Re...
Wednesday, November 24, 2010
Saber escutar
Os pais, no entanto, também têm a sua vez de aprender. Aprendem com os filhos que acabam recolhendo outras informações fora de casa e trazendo para o meio em que vivem, criando a sua própria maneira de ver o mundo. Na qualidade de filha vejo que, a cada dia, nos desprendemos de alguns valores (incluo todos no “nos”, pois acho que é parte do cotidiano de muita gente por aí), por mais difícil que seja fazê-lo, e nos destacamos em outros, “vindos do berço”. Assim, ocorre toda uma troca, muitas vezes de difícil aceitação para os pais. Por outro lado, vejo essa troca como saudável e necessária para todos, como uma espécie de atualização e de conhecimento, sobretudo quando os pais sabem ouvi-la e detectar o que você realmente quer dizer.
Não há partidos a serem tomados em alguns casos, por mais que eles nos queiram forçar a ter, mas há caminhos e chances e um mundo de outras possibilidades que as pessoas, muitas vezes, apenas não enxergam ou não querem enxergar.
Não sou mãe ainda e nem sei se um dia serei (a coisa anda meio complicada! haha), mas sei que todos (e me incluo nisso) temos que aprender a ouvir mais os outros e, desta escuta separar, de fato, “o joio do trigo”, sem mesquinharia, sem achar que nós estamos sempre certos, sem assumir que a verdade absoluta está sempre em nossas mãos. Temos que aprender a ouvir e ver o que de fato pode se aplicar na nossa vida e poderá ser levado adiante.
Saturday, November 20, 2010
Lentes polarizadas
Não sei o que há ali naqueles olhos. Eles sempre me intrigaram e continuam a me intrigar depois de ano. Gostaria de entender um pouco mais. Ficam levemente escondidos atrás das lentes de aumento e os tornam um pouco intimidadores em certos momentos. Em outros, apenas curiosos... apenas esperando o que há para ser revelado.
Para mim, não existem mais jogos. Antes existiam joguinhos bobos de paqueras passageiras, mas agora? Agora não. Agora são sempre as verdades. Às vezes doloridas, às vezes, infundadas... às vezes, apenas verdades.
Estava despindo peça por peça do meu particular. Estava mostrando os reais contornos da minha realidade, por meio da minha própria lente polarizada. O relógio saltou aos meus olhos. Hora de ir embora.Hora de voltar à realidade... velha conhecida. Hora de ir embora e saber que não haverá outro encontro assim tão cedo, por mais próximos que estejam os pares.
Poderia ficar ali por mais outra cerveja. Não tenho pressa... o gosto vem à boca e desce lentamente pela garganta. Não tem o porquê correr... não temos hora marcada. Poderíamos ficar, mas a razão sempre fala mais alto. Conversaria mais. Ficaria mais bêbada. Outro gole. Os pensamentos fluiriam e eu revelaria o que há dentro de mim. Não o que há de sentimentalismo barato... mas o que há de puro e de verdadeiro. Talvez contasse sobre outros sonhos, outras vertigens.
As angústias ainda ficaram guardadas e as inseguranças não pude revelar. Talvez goste e me apegue à ideia de que seríamos realmente perfeitos juntos. Talvez me apegue realmente à ideia de que seríamos muito perfeitos juntos. E lembro, sem ter que fazer muito esforço, que hoje, exatamente hoje, estava num outro lugar... falando sobre futuro, sobre mestrados em Londres, vivenciando possibilidades já não tão possíveis e discutindo com o meu inglês na frente de um hotel qualquer as promessas de uma noite. Apenas aquela.
Talvez minhas próprias palavras tenham revelado tantas outras coisas que nunca tive coragem de revelar à mim mesma, mas isso, só o homem poderá me dizer um dia.
Thursday, November 18, 2010
Des-apegando
Wednesday, November 17, 2010
Tem que ser assim?
Sunday, November 07, 2010
I'm looking for...
Tuesday, November 02, 2010
Thursday, October 28, 2010
tudojuntoaomesmotempo
No banho já penso no que vou vestir,
Sunday, October 24, 2010
_Needs_
Saturday, October 23, 2010
Fernanda, Cristina e a Cidade
Friday, October 15, 2010
About the loser inside of me.
Quando percebi, já estava falando, falando, falando. As palavras foram saindo de mim sem o menor esforço. As lágrimas também. Por que que tem que ser assim? De novo? Com a mesma pessoa? Com a situação já conhecida?
Saturday, October 09, 2010
Choque de Realidade
Wednesday, October 06, 2010
Essas tolices por aí...
Thursday, September 30, 2010
Passageiros
Tuesday, September 07, 2010
Tá na hora... não tá?
Friday, September 03, 2010
Leveza
Saturday, August 21, 2010
Lack of deepness
Sunday, August 08, 2010
Revisita ao passado
A reforma de um ambiente estimado implica em uma revisitação ao passado. Entre quatro paredes há muito mais que móveis, há um pouco de vida escrita. Um pouco da minha vida escrita. Implica em reler cartas, olhar objetos, rever pedaços de história que ficaram perdidos ao longo do tempo. De repente, fica difícil jogar pedaços do meu passado fora, afinal, faz parte da minha história e da pessoa que eu me tornei. Vejo as cartas, os escritos, as trocas de carinho por meio de tantas palavras que já se perderam no tempo. E ao ler tudo que parece estar perdido, dá um aperto de saudade e uma vontade de voltar a alguns daqueles bons momentos. Nesses momentos me pergunto como a minha vida teria sido se eu tivesse tomado outros caminhos, como já quisera. Se tivesse ido cursar jornalismo nos EUA, se tivesse continuando a namorar com o Alê, se tivesse desistido de fato da Letras, se tivesse saído de casa...
Hoje sei apenas que fica a saudade e uma vontade imensa de rever todas aquelas pessoas que um dia passaram pela minha vida e deixaram de alguma forma uma marca especial.
Tuesday, August 03, 2010
Três linhas
Sunday, July 25, 2010
Making extra room
A hora e a vez
Sunday, July 18, 2010
Exhausted
Sunday, July 11, 2010
About my real feelings
Não posso me enganar e dizer que não criei expectativas, pois criei. Esperei muito por esta noite e, particularmente, por esta festa, onde, supostamente, nos encontraríamos. Você perguntou inúmeras vezes se eu ia, mas, quando tive a certeza e a confirmação, você já não quis mais saber. Pois bem, nem assim desisti de vê-lo e, muito menos, de ir à festa.
Sabia que havia alguma coisa errada, pois não recebi mensagem alguma dele.... ainda sim, não precisei ficar inventando mil possibilidades para que ele não tivesse falado comigo ou o porquê ele ainda não tinha chegado, ou, ainda, o porquê ele não viria (a nossa imaginação nos prega peças nessas horas). Enfim, não precisei inventar nada. Outras pessoas que nem sabem dessa minha paixonite boba vieram me falar que ele estava lá. Desta forma, a única conclusão a que cheguei foi que ele, simplesmente, não queria me ver naquela noite e, assim, finalmente desgrudei do meu celular.
Na pista de dança, não conseguia não olhar para o lado sem que meus olhos o procurassem inconscientemente. Conversava com as pessoas com olhares distraídos. Quando, de repente, olhei para o meu lado esquerdo e o vi de longe. Inevitavelmente fiquei feliz, mas não quis chegar mais perto. Fiquei com receio. Não sei bem do que, mas tive um estranho receio e uma vontade de distância. Quando olhei pela terceira vez, vi que ele vinha na direção em que eu estava e não me mexi. Parecia que ele tinha me visto e sua expressão não era das melhores.
Quando chegou perto e me deu um demorado beijo na bochecha, tinha uma expressão estranha, a qual não consegui ler em seus olhos. Depois do beijo, olhei pra baixo enquanto arrumava meu vestido e foi quando eu vi que, na verdade, ele não estava sozinho. Estava de mãos dadas.
Não consegui mais olhar pra cima. Naquela hora, o tempo tinha parado, um momento rápido pareceu uma eternidade. Quando ele já tinha ido, olhei pra frente e meus olhos não se contiveram. Tentei retomar a festa da onde eu tinha deixado, mas as coisas estavam diferentes.
Mais tarde, ainda esperei uma mensagem, um “oi”, sei lá, qualquer coisa, mas nada tinha. Não o vi mais.
Tive diversos pensamentos antes da festa. Pensei em falar pra ele inúmeras coisas, pensei em não falar nada. Pensei em beijá-lo uma última vez, numa espécie de despedida. Pensei, pensei e pensei e, momentos antes da festa, não pensei mais nada. Achava que ia encontrá-lo facilmente, mas não o fiz. Achava que ia ao menos ter a oportunidade de conversar com ele, mas não tive. O nosso silêncio, naquela hora, falou mais alto.
Friday, July 09, 2010
Friday, July 02, 2010
Desde sempre
Wednesday, June 23, 2010
Assim?
Sunday, May 30, 2010
Sunday, May 23, 2010
Inspiração
Lugar comum*
O retorno da internet
Sunday, May 09, 2010
Em segredo
Sunday, April 25, 2010
About goodbyes
Wednesday, April 21, 2010
Wednesday, April 07, 2010
A casa
Sunday, April 04, 2010
De outras páscoas
Na Páscoa, sempre, indiscutivelmente, passávamos o dia na nonna. Normalmente chegávamos quando alguém da família já estava lá. A nonna já estava com todas as panelas no fogo e as carnes no forno, sem esquecer do seu memorável aventalzinho. Daí chegavam os tios e primos e, com eles, a caipirinha, o vinho e os melhores doces das titias. Ovos de chocolate embrulhados em brilhantes papéis se espalhavam pela casa.
Enquanto o almoço não saía, nós, crianças, ficávamos por perto esperando o pãozinho italiano com molho em cima. A nonna reclamava, mas sempre acabava fazendo mais um e a gente já saía correndo pra sala.
Os adultos sentavam-se na mesa grande, enquanto as crianças se espalhavam pela sala, no sofá, no chão, na cozinha, aonde coubesse. Era uma festa só. Todo mundo falava ao mesmo tempo e contava piadas e ria e matava a saudade. A nonna não sentava à mesa, pois tinha que estar atenta para que os pratos sempre estivessem cheios, mesmo quando não conseguíamos mais comer. Sempre preocupada com que todos estivessem satisfeitos.
Depois do almoço bem italiano, as mulheres iam para a cozinha pra arrumar a bagunça, enquanto os homens se debandavam pelas camas e sofás da casa para tirar um cochilo.
Nós, crianças, íamos pra villa, jogar bola, empinar pipa, brincar de elefantinho colorido, esconde-esconde, pega-pega... o que desse vontade.
No final da tarde, quando as mulheres já haviam limpado a cozinha e a bagunça e os homens acordavam de seus enormes cochilos, vinha a hora do café da tarde. E lá estávamos todos nós novamente comendo e conversando. Era a hora preferida em que a nonna abria os ovos de páscoa e a gente se enchia de chocolates.
Só depois do jogo, do Faustão e de uma bela parte do Fantástico é que acabávamos vindo embora pra casa.
Eram Páscoas gostosas, páscoas felizes, e que deixaram boas lembranças e muita saudade!
Wednesday, March 31, 2010
Sobre as farsas cotidianas
Sunday, March 28, 2010
No definitions
Friday, March 19, 2010
Na linha tênue
Sunday, March 14, 2010
Meio
Monday, March 08, 2010
Friday, March 05, 2010
Sempre clandestina
Monday, March 01, 2010
Thursday, February 25, 2010
She knows better
Saturday, February 13, 2010
Felicidade alheia
Friday, February 12, 2010
Monday, February 08, 2010
Música da Semana
Só porque ela é bonitinha....
O amor me pegou
E eu não descanso enquanto não pegar
Aquela criatura
Saio na noite à procura
O batidão do meu coração na pista escura
Se pego, ui me entrego e fui
Será que ela quererá, será que ela quer
Será que meu sonho influi
Será que meu plano é bom
Será que é no tom
Será que ele se conclui
E as gatas extraordinárias que
Andam nos meios onde ela flui
Será que ela evolui
Será que ela evolui
E se ela evoluir, será que isso me inclui
Tenho que pegar, tenho que pegar
Tenho que pegar essa criatura
Tenho que pegar, tenho que pegar
Tenho que pegar
(*) Gatas Extraordinárias (composição: Caetano Veloso)
Saturday, February 06, 2010
Good bye?
Tuesday, February 02, 2010
Pedacinho de mim
It's all about changes
Thursday, January 28, 2010
Just like a (stupid) child
Monday, January 25, 2010
Mais do mesmo
E me alimento nas poucas palavras que são direcionadas a mim quando você tem vontade.
E me alimento de diálogos possíveis, diálogos inventados, diálogos esperados.
Não me importo.
Mas fico meio assim de estar gostando demais da situação. Ou, ainda, de estar me acostumando com ela.
Sei que não pode dar aquilo que eu quero; aquilo que eu espero.
Porque, se eu for ser sincera, a verdade é que eu quero mais. Mais do mesmo.
Sei também que não quer se enrolar numa teia; que quer ter sua liberdade preservada.
Mas sei que, no fim, é mais forte do que eu e acabo cedendo às minhas próprias vontades.
Gostaria de te ter mais perto, de poder sentir mais o cheiro e de poder compartilhar mais, sem medo.
No entanto, tenho a impressão de estar sempre caminhando na tênue linha do limite. Do limite para dar, para ouvir, para compartilhar.
Gostaria de poder falar mais. Falar sobre o que eu sinto, sem esperar dentro de mim qualquer reação sua. Gostaria de ser mais livre das minhas próprias sensações e esquisitices.
Gostaria de poder ser mais sincera, sem cobrar absolutamente nada.
Mas o sentimento de ‘não esperar’ já parece praticamente inalcançável para mim.
E espero.
Não espero rótulos. Não espero o convencional.
Não espero nada que não seja da vontade de um de nós.
Espero, sim, o dia em que haja compartilhamentos mútuos.
Espero o dia em que não esperarei nada em troca quando algo for dito.
Enquanto isso, continuo a me alimentar daquilo que me dá: apenas o seu possível para o momento.
Friday, January 22, 2010
Tédio.
Wednesday, January 20, 2010
Sou legal, não tô te dando mole
Tuesday, January 19, 2010
Sobre as bizarrices humanas
Monday, January 18, 2010
Freak like me
... And baby when you have the time I wanna tell you what is on my mind I gotta get it off 'cause it's so heavy
Friday, January 15, 2010
..Délice..
Thursday, January 14, 2010
Curiosa Alice
Monday, January 11, 2010
Música da Semana
So if you really love me/Say yes/But if you don't, dear,/Confess/And please don't tell me/Perhaps, perhaps, perhaps/If you can't make your mind up/We'll never get started/And I don't wanna' wind up/Being parted, broken hearted
Friday, January 08, 2010
Rápido desabafo
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Ainda bem que eu tenho um blog para desabafar a minha loucura.
Thursday, January 07, 2010
Lado a lado?
Todos nós sabemos que os tempos de "amélia" já se foram há muito e hoje em dia, nós, mulheres, temos funções acumuladas. Não basta sermos esposas, mães, empregadas da própria casa, ainda sim, temos que ter uma carreira. É quase que imposto, já não sendo mais uma opção nos tempos de crise. Não que eu ache isso ruim, pois não acho, afinal acabamos conquistando uma independência financeira (odeio ter que depender dos outros!) e uma liberdade maior em determinados aspectos, mas é aí que paro para pensar e me perguntar se não seria possível conciliar uma coisa com a outra de modo que ambas andassem lado a lado sem ter que haver uma disputa.
Não peço muito e nem os extremos, mas peço a média, a conciliação. Será que é possível?